O amor é simples.
Acontece.
E a única coisa de que você precisa é estar com alguém.
Olhar nos seus olhos.
E basta.
Amar dói tanto que você fica humilde e olha de verdade para o mundo, mas ao mesmo tempo fica gigante e sente a dor da humanidade inteira.
Amar dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria.
É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste
Nada tem que dar certo.
Nosso amor é bonito,
Só não disse ao que veio;
Atrasado e aflito,
E paramos no meio.
Sem saber os desejos aonde é que iam dar
E aquele projeto ainda está no ar.
Eu não preciso de você nem para andar e nem para ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado.
Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro.
Dentro de um abraço não se ouve o tic tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor.
Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve
Taí.
Tá bom.
O amor venceu.
Você venceu.
Venceu.
Venceu.
Venceu.
E eu acabo de descobrir, simples assim, a única maneira de me livrar desse sentimento: aceitando ele, parando de querer ganhar dele.
Te amo mesmo, talvez pra sempre.