Rever fotografias é reencontrar se consigo e com outros tão queridos.
Os olhares, os sorrisos, as caretas Momentos que não se repetirão em sua essência, mas que nos inspiram bons sentimentos, pensamentos e desejos de tornar a viver algo tão gostoso e cheio de significado.
A nostalgia te faz recordar que, ao contrário do que talvez o mundo viva a te gritar, a vida vale sim a pena e num passado não muito distante você já experimentou isso e pode aproveitar as boas energias dessas recordações para se munir de força e coragem para repetir a dose.
Recordar o cheirinho do tempero da mãe, o gostinho do café da avó, é mais que simples lembrança e saudade.
É resgatar o quanto fomos e somos amados, como cada um tem um cantinho especial para onde sempre pode voltar, seja física ou subjetivamente, mas igualmente aconchegados.
Por mais que o passado não volte, nele encontramos e reencontramos momentos tão magníficos que suas lembranças são combustível para o hoje, fazendo nos ainda mais fortes e preparados para o que vier.
A nostalgia nos traz não apenas memórias e desejo de revivê las, mas a possibilidade de notarmos o quanto foi e tem sido linda a nossa trajetória, e nos permite orgulharmo nos pelo que fomos, somos e alimentar quem ainda poderemos nos tornar.
Há momentos em que é necessário nos transportarmos para o passado para que o presente seja compreendido, valorizado e enxerguemos de forma mais clara quem somos, a que estamos e o quão capazes e especiais somos num mundo em que tantas coisas tentam nos convencer do contrário.
A nostalgia nos conduz aos momentos que verdadeiramente fizeram sentido e nos devolve a nós mesmos, em meio a uma sociedade que tende a roubar nossos valores, nossos sonhos, nossa capacidade de sentir e de ser quem de fato somos.
O nostálgico, ao mergulhar em suas memórias, reencontra se e emerge com ainda mais sede de se ser quem é, de alcançar mais uma vez estados de tamanho contentamento e repleto de sentido; de viver o que genuinamente o faz feliz.