O amor é como uma peça de teatro.
No ato 1, eles se conhecem; no ato 2, se beijam e, quando dão por si, já estão no ato final chamado felicidade.
O verdadeiro amor não é medido por sua intensidade, mas por quantos obstáculos foi capaz de superar.
Escolher amar é escolher dividir, compartilhar e viver uma realidade que não é mais apenas sua, mas dos dois.
A junção de dois inteiros e o transbordamento de duas metades.
Todas as dificuldades e todas as desavenças só serviram para tornar ainda mais forte um amor que já era inquebrável.
Melhor que construir uma vida é construir um legado juntos.
De repente, a nossa relação não é só nossa, são de nossos filhos e netos também.
E é aí que entendo que, de uma forma ou de outra, o nosso amor entrou para a história.
Quando existe amor, nada é individual.
A conquista do parceiro passa a ser a sua, a felicidade e a tristeza podem ser sentidas a distância.
E é nesse momento que se entende que uma relação é muito mais que amor, é cumplicidade.
A vida foi feita para ser aproveitada, e uma das coisas que aprendi é que ela é puramente incerta.
Porém, no fim da vida, a minha única certeza será a sua companhia.
As melhores fortalezas não se construíram do dia para noite, elas levaram tempo e precisaram ser aprimoradas.
E é a mesma coisa com o amor: o verdadeiro amor leva tempo para ser consolidado.
De todos os desejos humanos, não há nada mais puro que o desejo de abrir os olhos e ver a pessoa amada todos os dias ao seu lado.
Ainda que eu pudesse escolher qualquer pessoa para caminhar ao meu lado, ainda assim escolheria você.
Afinal, nenhuma pegada é tão complementar à minha, nenhuma mão se encaixa tão bem com a minha e nenhum amor poderia me transbordar tanto quanto o seu.
O amor é como a previsão do tempo: só podemos ter uma ideia do que o futuro aguarda.
Mas os dois têm algo em comum: ainda que o tempo não esteja bom, quando há amor envolvido, não existe tempo ruim.