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Mente Vazia Oficina do Diabo

O TEMPO E O ESPAÇO
Duas coisas que ultimamente tem ocupado a minha mente são, exatamente, o que fazemos do tempo e do espaço que dispomos na vida.
A forma como valorizamos o tempo esta intrinsicamente ligada ao tempo de outrem,visto que sozinhos o máximo que conseguimos, não sendo isto uma regra, é desperdiça lo; mas, se tivermos alguém com quem compartilha lo seu valor, certamente, sera outro porque o que se faz a dois ou mais torna se inesquecível, tenha sido bom ou ruim.
Assim, resta nos a compreensão de que o outro e sua importância é, completamente, imprescindível para que tudo possa valer apena, principalmente o tempo.
Quanto ao espaço, existe toda uma complexidade em sua analise; pois, o espaço que ocupamos nem sempre é somente nosso, visto que o nosso só sera completo ser for ocupado,também, por outra pessoa.
Como vaticínio bíblico "não é bom que o homem esteja só", e é obvio que esta é uma alusão a totalidade equitativa do ser humano, logo o espaço ocupado por apenas um pode tornar se um conjunto vazio! Vazio de emoções, vazio de sentimentos, vazio de realizações.
Portanto, e com clareza, vemos que as possibilidades de concretização de ideias e sonhos são múltiplas quando realizados por dois ou mais.
A desambiguação deste texto,para mim, é fácil porque vejo tempo e espaço como termos correlatos,amigos inseparáveis ; ou ainda ,alegoricamente a caixa onde guardamos nossos projetos de vida e futuro, evidentemente a espera das melhores decisões sobre o que fazer,onde, como e com quem.
Visto a impossibilidade de desvincularmos o 'OUTRO' do tempo e do espaço, é de competência individual a escolha de quando e por quanto tempo colocaremos alguém em nossas vidas.Sendo certo que, desta escolha dependerá nossa sorte ( alegrias e tristezas).
O tempo e o espaço são, realmente, uma festa; quem você tem convidado para esta celebração
Que o seu tempo e o seu espaço sejam ocupados da melhor maneira possível, já que não foram feitos para serem desperdiçados.
Gylson Olyvei

"No som de passos largos e apressados de corpos sobre dominio de uma mente ocupada em corresponder suas atividades rotineiras habituais afim de estar em concordância com as
expectativas alheias, passos vazios de potencialidade e cheios de ocupações, num atravessar de uma rua movimenta por carros pretos, vazios também, olhares se encontram sob o nascer
de um sol, quantinho, alaranjado e esperançoso cheio de luz, encontram se fazendo com que o movimento de rotação da Terra seja reduzido, os sons, os cheiros, a natureza, os passaros
morram, para que dois olhares desconhecidos se encontrem, como o sol e a lua em uma eclipse, como o mar e o sol no entardecer, tornam se um só, aqueles lindos sois castanhos
escondidos atrás de vidraças e belas supernovas sobre a sombra de sombrancelhas afadigadas, se atraem com uma força suficiente para expandir todo o universo,
expandido assim a luz de um segundo eterno, perdendam se na eternidade, muito além das barreiras do espaço e do tempo, onde as leis da fisica não se aplicam,
um lugar onde apenas almas têm acesso, almas de luz.
Se abraçam em liberdade, livres de apego, livres de influencias, livres do medo principalmente.
No mais tardar uma triste despedida ao seguir em seus passos, antes vazios, agora cheios de luz, luz alaranjada, quentinha, doce como o mel, terminio do grande percurso de um zabra pisoteada para o caminho de
mais um dia de trabalho e um olhar esperançoso de um amanhã inesistente, tardio bastante pra mais um segundo, sincero, profundo e eterno, onde duas almas se abraçam em um olhar apenas Olhares perdidos na eternidade."