Numa cultura em que sofrimento é virtude, não é de se estranhar a falta de ousadia em se viver de forma verdadeiramente prazerosa.
A felicidade e a alegria são vistas como alienação, ao contrário da angústia existencial, que é respeitada.
Existem pessoas que acostumam se com seus próprios erros, e em pouco tempo confundem seus defeitos com virtudes.
Há pessoas que têm os defeitos das suas qualidades, mas outras têm as qualidades dos seus defeitos.
Muita mulher honesta deverá, por exemplo, a virtude à sua falta de encantos; muita gente honesta deverá a lisura à falta de inteligência.
A humildade é a verdadeira prova das virtudes cristãs: sem ela conservamos todos os nossos defeitos, que apenas permanecem encobertos pelo orgulho que os esconde dos outros e, muitas vezes, de nós mesmos.