A pobreza é indispensável à riqueza, a riqueza é necessária à pobreza.
Esses dois males engendram se um ao outro e sustentam se um ao outro.
O que é preciso não é melhorar a condição dos pobres, mas acabar com ela.
E se poderia num longo discurso para mostrar como são melhores os frutos da pobreza que os da riqueza e como uma tem trazido honra às cidades, às províncias e aos partidos, enquanto a outra os tem arruinado, se este assunto já não tivesse sido tratado muitas vezes por outras pessoas.
O amor dá se mal nas casas ameaçadas de pobreza.
É como os ratos que pressentem as ruínas dos pardieiros em que moram, e retiram se.