Há a coragem física que se chama robustez, e há a coragem moral que se chama fortaleza.
De uma a outra vai a distância de um homem.
Em geral, toma se perante o que sucedeu não uma posição histórica, mas uma posição de absoluto; é à luz de uma metafísica ou de uma moral sobranceira ao tempo que se julgam os homens, os acontecimentos e as ideias.
O homem faz se; ele não está pronto logo de início; ele se constrói escolhendo a sua moral; e a pressão das circunstâncias é tal que ele não pode deixar de escolher uma moral.
Só definimos o homem em relação a um engajamento.