Não se faz arte com bons sentimentos.
Mas com os maus também não.
Porque quando se entra em arte, a moral fica à porta e só entra nela a inocência que se ignora.
Passarei a minha vida a provocar as confidências dos loucos.
São pessoas de uma honestidade escrupulosa e cuja inocência só encontra um igual em mim.
Lavo as minhas mãos na inocência; e assim andarei, Senhor, ao redor do teu altar.
Para publicar com voz de louvor, e contar todas as tuas maravilhas.