Em toda a minha carreira cinematográfica sempre me guiei em grande parte, pela opinião pública.
Essa opinião chegava a mim através de cartas que recebia, em conversas pessoais, mas sobretudo por intermédio da imprensa.
«O casamento transformara se numa conversa de surdos com dois dedos em riste a sangrar os olhos; tornara se uma conversa de surdos e de cegos.
Amar por vezes não chega para duas pessoas que se amam, para duas linhas rectas, paralelas, distantes, rumo ao infinito.
A verdade és tu.
O que mais que se segue já não interessa à conversa.
Excepto para demonstrares essa verdade, em movimento de recuo.
Um procura um parteiro para os seus pensamentos, outro alguém a quem possa ajudar: é assim que nasce uma boa conversa.