Árvores são poemas que a terra escreve para o céu.
Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo nosso vazio.
Mesmo que fosse possível errar ao apontar a terra, que alguém fosse capaz de unir os céus, que a maré não tivesse fluxo e nem refluxo, que o sol se levantasse no oeste, jamais aconteceria das orações do Devoto do Sutra de Lótus ficarem sem ser concretizadas.
O céu não é aqui, mas começamos a vivê lo aqui, aqui seria como uma ante sala, logo sairemos dela e experimentaremos de fato o que realmente nos espera.
Se eu alguma vez vier a ser Santa serei certamente uma santa da 'escuridão'.
Estarei continuamente ausente do Céu para acender a luz daqueles que se encontram na escuridão na terra.
Quando olhares o céu à noite eu estarei habitante numa estrela, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Dessa forma, tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir.
Uma vez tendo experimentado voar, caminharás para sempre sobre a Terra de olhos postos no Céu, pois é para lá que tencionas voltar.