As injúrias dos amantes nunca ofendem; há amores arrebatados e há amores adocicados.
Em ocasiões semelhantes, as palavras mais estranhas e por vezes coisa pior, tomam se de preferência como provas de afeição por aqueles mesmos que as ouvem.
Próprio do amante é destruir quem ama, beber as águas novas que do corpo amado se levantam e deixar se inundar por elas.
Um concílio de duas destruições.
A cólera dos amantes é como as tempestades de Verão, que só servem para deixar mais verdes os campos.
Um bom casamento seria aquele em que esqueceríamos, de dia que somos amantes e de noite que somos esposos.
Era uma vez um homem que se chamava Albinus e vivia em Berlim.
Era rico, respeitável, feliz; certo dia abandonou a mulher por causa de uma jovem amante; amou, não foi amado; e sua vida acabou em desastre.
Às vezes sentava se na rede, balançando me com o livro aberto no colo, sem tocá lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.
Um milionário é sempre um derrotado: se gasta com liberalidade, criticam no por ser extravagante e amante da ostentação; se leva vida quieta e econônica, chamam no de avarento e sovina.