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Loucura de Amor

Amor.
O que é amor O que é amar Na moral, eu não sei teoricamente e perfeitamente definir essa palavra.
Até porque eu tenho cá comigo que amor não foi feito pra ser definido com palavras, e sim para ser sentido com o coração.
Mas, vamos aos fatos.
Amor é aquilo que te faz tremer na base.
amor é aquilo que vêm depois da paixão e que permanece mais forte logo após você ter se apaixonado.
Se você se apaixonou, conheceu a parte boa da pessoa, o bom humor, a parte legal e tal, isso ainda é paixão.
Mas, se você conheceu toda a parte boa e também a "ruim", que seriam o "mau humor, o ciúmes bobo, as crises e afins" e mesmo assim você ainda continua "apaixonado", é meu amigo creio que isso tá se transformando em amor, ou melhor, acho que você realmente ama.
Afinal, não sei falar pelos outros mais amar pra mim, é você estar junto com a pessoa em TODOS os momentos, e você ceder para fazer a outra pessoa feliz, amar pra mim é você abrir mão de algumas coisas que antes era exclusividade só pra você, mas agora é preciso abrir mão por algo bem melhor, por vocês dois.
Amar pra mim é você deitar no chão com essa pessoa e ficarem olhando pra cima, e fazer planos concretos pro futuro.
Amar é fazer a outra pessoa feliz, não medir esforços pra isso, porém com você se sentindo feliz também.
Amar é ser um só, não importando as circunstâncias.
Amar é amar.
Amar é sentir.
Amar é ser feliz.
Amar tem que ser recíproco.
Se juntar todas estas coisas e outras mais, posso dizer sem dúvidas que isso é: AMAR!

Louco amor
Aqui estamos, a reclamar
das feridas abertas, dos caminhos traçados
em geral, do passado
da frustração que amargou, da lembrança do amor
do coração que sofreu e enterneceu
do que se emprestou e não se pagou
do que se apagou e não mais se acendeu
do que maltratou e a Razão irrompeu
E também do respeito, que se esqueceu.
do olho que ardeu porque tanto chorou
e da carta de amor que não se escreveu
da pouca atenção que se dispensou
e do pouco carinho que se prometeu
e do outro que cedeu e nada cobrou
do elo que, então, sem pensar, se rompeu
da forma de amor que se conheceu
de quem não se explorou e, por isso, se perdeu.
De toda tola vontade que não se pesou
de toda emoção que esmoreceu
da intenção que valeu, mas não importou
da mente, que viu, mas por amar, aceitou
e do pouco valor que se recebeu
e do que se protegeu como prova de amor;
do que se mostrou e do que se escondeu
do que se constatou, mas nunca se entendeu.
Do que um dia foi lindo e até encantou
do que sobreviveu ao tempo e a dor
do que se notou, do que se burlou
do que se viveu e o pensamento marcou.
Do amargo sabor do que fez doer
e até do prazer que se limitou
da mentira infame, que se propagou
e do sacrifício que não se aprovou;
do que se pediu, do que se negou
do que se fará e do que se provocou.
Da forma como os olhos passaram a ver
do jeito de andar, da intenção de agradar
e a da de chegar a ser, o melhor, sem querer, frustração despertar.
De todo rancor que se viu nascer
de toda a verdade que se ocultou,
de todo incômodo que o ciúme causou
de toda confiança que não se mereceu
do que apareceu e nunca mais se mostrou
de toda afeição que se disfarçou
do muito, do pouco que se ofereceu.
Do conselho amigo que se ignorou
do que pereceu e cristalizou
do que se aqueceu, do que se esfriou
quando um outro levou um dia, pra si o que nos pertenceu.
Do erro grotesco que se cometeu
do que um dia mudou, mas não se desenvolveu
do que escapou, do que se amputou
do que um dia feriu, do que se fragmentou.
De toda idéia, que se cogitou
de toda solidão que o tempo deixou
de toda certeza que a aflição apagou
do enorme vazio que o coração assolou;
do que assombrou, do que se inverteu
do que não se incrementou; se entregou, faleceu.
Do que estagnou e não se comprometeu
só, não se orientou: o seu lar esqueceu!
Do que o destino reservou a este nosso louco amor
que se disperçou e que, conosco, então, pois, morreu