Eu me acomodei e passei a aceitar apenas o que se encaixava na minha zona de conforto.
Esse foi o meu maior pecado, pois foi a partir daí que limitei minha perspectiva e julguei quem me cercava.
Hoje eu vejo o quão errado estava em não respeitar o que era diferente.
Todos os julgamentos, preconceitos e limitações que eu impus aos outros serviram para me mostrar uma coisa, o meu próprio reflexo.
O maior arrependimento que carrego até hoje, espelhar nos outros as minhas falhas, me ensinou, de maneira dolorosa, a não estar limitado ao meu ponto de vista.
Na vida todos nós temos algum segredo inconfessável, algo que não nos agrada, um ponto a se melhorar ou um foco de insegurança.
Eu não fujo dessa regra e por isso me arrependo profundamente de ter deixado meus preconceitos falarem mais alto, de ter julgado o meu próximo.
Toda vez que julguei alguém, por qualquer motivo que seja, eu não estava sendo verdadeiro com essa pessoa, eu só estava externalizando minhas próprias limitações.
Hoje eu posso ver isso com clareza e consigo admitir que estava errado.
A maior barreira que tive de vencer estava dentro de mim, ela era uma junção de todos os meus preconceitos, limitações e julgamentos errados.
O arrependimento foi a única ferramenta capaz de derrubar essa barreira e me mostrar um novo caminho para ser melhor.
Julgar alguém com base no que eu conheço não me fez ser melhor do que as outras pessoas, muito pelo contrário, só aumentou as minhas limitações.
Dar um passo atrás, e sair do ambiente ruim que eu mesmo criei, ampliou minha perspectiva e me fez perceber como estava errado.
O arrependimento foi, para mim, uma luz de esperança, pois foi ele que me livrou de permanecer com os meus julgamentos errados e visão limitada.