Depois daquele dia, nunca mais fui a mesma.
Você destruiu meu coração, arrancou de mim os sentimentos mais puros e verdadeiros, coisas que jamais sentirei novamente.
Vivi, me doei e te amei, mas a inocência que eu trazia no peito foi perdida, perdida para sempre.
E a vida me ensinou que o erro disso tudo foi meu, somente meu, por depositar tanta expectativa em você, que, de mim, nunca quis nada.
Fui inocente, caí sem perceber.
Seu papo, seu olhar, suas carícias maldosas que me fizeram acreditar que era o amor habitando nossos corações.
Erro meu, engano, desilusão.
Maneiras que a vida ensina que, de um passo que damos, jamais há como recuar.
Injusto é quando o amor faz morada em corações que não estão na mesma sintonia, que não desejam verdadeiramente se amar, que não fazem jus ao sentimento do amor.
Injusto é saber que é possível se desiludir com as próprias atitudes após tomá las.
Me perdi em meio as suas palavras.
Me envolvi, me doei.
Agi feito uma criança inocente, que aceita um doce sem entender o motivo por detrás daquilo.
Fui tola, boba, mas fui inteira.
Coisas da vida, ilusão e aprendizado.
Mas passou, como tudo que acontece na vida.
Não acredite que o enganar, o ato de iludir alguém, ficará impune.
A vida dá voltas, ela cobra, ela bate, ela ensina.
Hoje a inocência de um pode custar uma alta punição ao outro que, do lado oposto, usou da maldade para ludibriar um pobre coração.