Frases.Tube

Incerteza do Amor

Eu tinha minhas dúvidas quanto a existência do amor.
Então baixei minha guarda para que caso ele existisse, pudesse entrar.
E eu vi pela primeira vez o que meus olhos nunca enxergaram.
Eu vi que o amor é algo inabalável, e inevitável.
Eu vi um pai dar a vida por um filho.
Uma mãe trabalhar duro para sustentar sozinha uma família.
Eu vi uma adolescente à beira da morte sorrindo por dar a luz a uma criança.
Eu vi um mendigo alimentar seu cachorro.
Vi uma mulher deixar seu orgulho de lado e triturar todos os seus medos interiores de infância, todos os seus problemas, e a sua condição de impossibilidades humanas para alcançar a vista do homem que ama.
E eu vi o homem que ama voltar sorrindo mesmo depois da guerra, mesmo depois do sangue em sua roupa.
Depois de tudo, vi Deus olhando por todos estes com um olhar de ternura.
Foi então que percebi que o amor é algo divino, algo inquebrável.
O amor não aparece do nada, mas já nasce e cresce conosco.
Porventura, nos vem aqueles que intensificam este amor.
Aqueles os quais devemos amar e respeitar até em dias de chuva.
Dias que o céu parece não se iluminar, e o mar encontra se furioso.
Nos dias em que achamos que o barco vai virar.
E se ele virar, vamos nadando até a areia.
Se não tivermos mais forças, deixemos na mão de Deus nossas mãos entrelaçadas.
Porque isso é o amor.
O amor não é só feito de sorrisos e momentos felizes.
O amor também é tristeza e desespero.
O amor é a vontade de ir embora quando teu corpo quer ficar.
O amor é alimentar o outro quando a fome está a nos matar.
O amor é afogar se dentro de si, na espera de que o outro voltará para te salvar.
O amor é confiança.
É uma coragem dentro de nós que nem sabíamos que poderia existir.

Constantes Vagantes sem Rumo
Falar de amor é sem dúvidas a coisa mais complexa, inclusive refletindo com base no mundo qual vivemos, onde tudo parece tão superficial, nada é duradouro, e simplesmente buscamos preencher o vazio qual mau sabemos da existência, pois não nos conhecemos É aí que acredito ser a raiz de muitos males, a falta de autoconhecimento e de profundidade de nós mesmos, tal falta que nos torna constantes vagantes sem rumo.
É bem como escutar aquela frase tão famosa “quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.
Podemos até refletir a respeito, mas seu significado é ainda mais profundo que o entendimento mais profundo, pois nós caminhamos exatamente para onde sequer sabemos.
Alguns de nós acreditamos estar trilhando algo que queremos, mas será de fato o que realmente queremos É bem difícil responder, pois não nos conhecemos da maneira qual deveríamos e por conta disto, acabamos por nos precipitar em relação a quem somos, abraçando o autoengano ao invés do autoconhecimento, e pecamos por não saber a questão crucial para os significados de nossas vidas, e então nos tornamos constantes vagantes sem rumo.
Nossa busca por significado é constante e no decorrer costumamos atribuir valor a coisas que são apenas coisas, deixando de lado o que realmente tem valor.
Preferimos gravar um show por completo, simplesmente para alimentar a necessidade fictícia de atenção dentre outros, e por isto deixamos o valor da experiencia de lado, não focamos no agora e perdemos a oportunidade de sermos a melhor versão de nós mesmo, simplesmente por não estarmos presentes no agora, estando divididos em diversas partes.
Estamos fragmentamos e ao mesmo tempo precisamos ser cada um destes fragmentos e nunca somos apenas um, um inteiro, mas sempre divididos, buscando completude, conforto pela falta, e felicidade inalcançável.
Quando falamos de amor, partimos da mesma busca e passamos a confundir muita coisa, pois aliás, não sabemos realmente o que queremos, e por isto, passa a ser uma busca sem rumo.
O verbo amar passa a ser apenas mais uma palavra que justifica a sensação fictícia de completude e conforto, entretanto, não passa de uma mera ilusão, pois adotamos hábitos tão destrutivos que mau percebemos e então nenhuma relação dura, e nada é feito com entrega total, estando inteiramente no agora, desfrutando os sabores de ser quem é em sua totalidade, enquanto continuamos a ser constantes vagantes sem rumo.