Deitada em minha alcova o tempo e o vento estival anuncia maná de névoas e oiro, tempo mortífero, incomoda me o ruído inquietante de minha alma.
Mistério, sensações, luz, formas, magia, começo, meio e fim coalescente ao triunfo.
Quando a porta da felicidade se fecha, outra porta se abre.
Porém, estamos tão presos àquela porta fechada que não somos capazes de ver o novo caminho que se abriu.
Algumas pessoas vivem tanto em função da sua “dor” ou das suas “mágoas” que se forem curadas morrem!
Sou daquelas que fica triste e não conta pra ninguém, e depois ainda fica chateada por que ninguém percebeu.
A paisagem muda, as pessoas mudam, as necessidades se transformam, mas o trem segue adiante.
A vida é o trem, não a estação.
As coisas chegam a um ponto em que você cansa de esperar, cansa de tentar, cansa de perdoar e cansa de se magoar.