E quem vende outro sonho feliz de cidade, aprende depressa a chamar te de realidade.
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso.
Ó cidade tão lírica e tão fria!
Mercenária, que importa basta! importa
Que à noite, quando te repousas morta
Lenta e cruel te envolve uma agonia.
É tarefa para os poetas.
Só eles ainda podem ver o azul no negrume do nosso ar poluído, a pureza cristalina no marrom das águas.
São Paulo marcha com passo mais rápido que o normal, e de tal modo se vai distanciando das suas congêneres deste e dos outros continentes.