O Brasil indígena em resistência pacifica ainda clama por respeito a sua cultura e pelo direito moral de propriedade por existência.
Cabe ao governo cultural e os mantenedores dos direitos constitucionais de liberdade promoverem as atrasadas correções.
Não importa se você é negro ou branco ou hispânico ou asiático ou indígena ou jovem ou velho ou rico ou pobre, capaz, deficiente, gay ou hetero, você pode fazê lo aqui na América, se você estiver disposto a tentar.
Muito se fala em dar voz e espaço ao indígena, mas até quando é conquistado esse direito surgem interlocutores, facilitadores, especialistas e muitos outros, para segurar o microfone dessa interlocução.
Um governante que antagoniza os pobres, os povos indígenas, a cultura nacional, bem como os defensores da liberdade, do meio ambiente e da igualdade de direitos não pode entender de Brasil, muito menos de democracia.
Os indígenas em seu nudismo selvagem conseguem manter o respeito e o trabalho mútuo entre eles, enquanto nós, vestidos da sabedoria do homem moderno, nos atropelamos nos interesses que nos afastam da coletividade.
Brasil, diga não por nenhuma nova demarcação política para mineração nas terras indígenas.
A riqueza mineral é patrimônio inalienável de todo o povo brasileiro e futuro garantido para as novas gerações.
Nós, indígenas, somos a prova de que a sustentabilidade não é apenas responsabilidade governamental.
Não são poucos os atos de violência praticados contra indígenas e ativistas sociais em todo o Brasil.
Essa disputa pela terra habitada pelos nativos existe desde a invasão daqueles que se dizem descobridores do Brasil.
Com ameaças declaradas nessas eleições de morte aos negros, indígenas, quilombolas e povos originários, qual memória ficará para a futura geração