A história é um mestre implacável.
Ela não tem presente, apenas o passado se precipitando para o futuro.
Tentar se segurar é ser varrido de lado.
A história é êmula do tempo, repositório dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro.
A história justifica tudo quando se quer.
Ela não ensina rigorosamente nada, pois contém tudo e dá exemplos de tudo.
Chega sempre um momento na história em que quem se atreve a dizer que dois e dois são quatro é condenado à morte.