Ah! Felicidade Em que vagão de trem noturno viajarás
Sei que ela pode ser mil, mas não existe outra igual.
E quando ela está nos meus braços, as tristezas parecem banais.O meu coração aos pedaços se remenda para um número a mais.
Mesmo que você fuja de mim por labirintos e alçapões, saiba que os poetas, como os cegos, podem ver na escuridão.
Vejo a multidão fechando todos os meus caminhos, mas a realidade é que sou eu o incômodo no caminho da multidão.
Arrisquei muita braçada na esperança de outro mar.Hoje sou carta marcada.Hoje sou jogo de azar.
E nada como um tempo após um contratempo pro meu coração.
Eu trago o peito tão marcado de lembranças do passado.
Eu canto a dor que eu não soube chorar.
O amor jamais foi um sonho.O amor, eu bem sei, já provei, e é um veneno medonho.
Se soubesse como gosto das suas cheganças, você chegaria correndo todo dia.
Não brilharia a estrela, ó bela, sem noite por detrás.
Essa moça tá decidida.
Você que inventou a tristeza, ora, tenha a fineza de desinventar.
A dor da gente não sai no jornal.
