No Budismo, o aprendizado e a disciplina têm como objetivo a iluminação.
É necessário aprender as causas do sofrimento e disciplinar a mente para que ela abandone as práticas e pensamentos negativos que nos mantém presos à ignorância.
A felicidade não deveria ser privilégio de alguns, mas um direito inato de todos os seres.
Compreender isso é compreender um dos pontos chaves do budismo: a compaixão.
Quem pratica o budismo busca encontrar a iluminação e também deseja o mesmo estado de bem estar para todos os outros.
Somos, cada um de nós, uma expressão do mundo.
Não separados dele.
Consciências individuais, talvez, mas não existências individuais.
Todos nós fazemos parte do todo ao mesmo tempo em que somos o todo.
Experimente viver o momento.
Sem tentar aprender com o passado ou imaginar o que será do futuro.
Apenas estar aqui.
No agora.
Estar consciente de tudo o que você é, e saber que, se algo te desagrada, pode ser mudado.
Agora.
O apego por qualquer coisa leva ao sofrimento, pois quando se perde o objeto do apego, nasce a tristeza.
A compaixão, por outro lado, leva à liberdade.
A compaixão quer o bem daquilo a que se dedica, não o controle nem a posse.
A raiva é alimentada por pensamentos.
E daí também surgem todos os males que a raiva causa.
A raiz de tudo é o pensamento.
Alimentar pensamentos maus é buscar mais maldade.
Alimentar pensamentos positivos, por outro lado, encerra esse ciclo.
É impossível frear nossas vidas num momento bom.
O sofrimento virá logo após a alegria, pois tudo na vida é cíclico.
A felicidade real, permanente, só existe independentemente de impressões externas.
Ela precisa existir em nosso ser, não no que está ao nosso redor.
O Nirvana não é um paraíso onde tudo será ordem e paz.
O Nirvana é a compreensão de tudo o que é.
Sem as ilusões ou obstáculos de um ou outro plano de existência.
O Nirvana é conhecimento.
Ilusões de satisfação consumismo, substâncias que alteram nossa percepção, a busca incessante por prazeres passageiros nunca trarão a real felicidade.
Ao contrário, como confundem a mente e levam a extremos, afastam nos ainda mais do caminho da felicidade.