Incertezas
O peso da existência é como um grande fardo sem alça.
É difícil de carregá la porque falta apoio.
Também podemos dizer que é um barco sem leme à deriva.
Ficamos à mercê do vento do destino das incertezas.
O pássaro migra pelas estradas do magnético.
Seu dom não tem explicação.
O homem se perde na visão de seus sentidos e se confunde tentando criar a estrada da vida.
Qual é o melhor caminho Pode ser o momento contraditório das esperanças A dúvida da decisão entre o certo e o errado ofusca nossas incertezas.
Qual é o grau da lente dos nossos sentidos A que aumenta os problemas ou a que diminui A que ofusca ou a que transparece A realidade ilusória que engana nossos sonhos é a mesma que nos surpreende com o presente inesperado.
Nessa receita da vida saboreamos o paladar da mistura de amor, ódio, inveja e admiração.
O gosto amargo desta combinação estampado na tela de nossa história é um dia cinzento onde a luz do sol perdeu o brilho cintilante.
Basta esperar que o doce momento do equilíbrio, suavize o paladar aguçado do sabor da esperança.
Que não seja muito doce, para tornar o sabor repuguinante.
O equilíbrio é o ponto almejado.
A chuva que rega a semente é a mesma que destrói em tempestade.
O vento refresca e devasta.
O sol aquece, também assola.
Que sentimento perdeu o equilíbrio em nossas vidas Como neutralizar o peso do fardo Responder a essência da vida é loucura.
A vida tem suas razões onde o errado se torna certo e vice e versa.
Nesse turbilhão do mar de incertezas, ficamos perdidos com sentimento de abandono.
Em busca de segurança, somos forçados se curvar diante do criador da existência e dizer: Pai.
Deus meu, me ajuda!
Nerivaldo leite da Silva 04\02\2009