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Nerivaldo Leite da Silva

Incertezas
O peso da existência é como um grande fardo sem alça.
É difícil de carregá la porque falta apoio.
Também podemos dizer que é um barco sem leme à deriva.
Ficamos à mercê do vento do destino das incertezas.
O pássaro migra pelas estradas do magnético.
Seu dom não tem explicação.
O homem se perde na visão de seus sentidos e se confunde tentando criar a estrada da vida.
Qual é o melhor caminho Pode ser o momento contraditório das esperanças A dúvida da decisão entre o certo e o errado ofusca nossas incertezas.
Qual é o grau da lente dos nossos sentidos A que aumenta os problemas ou a que diminui A que ofusca ou a que transparece A realidade ilusória que engana nossos sonhos é a mesma que nos surpreende com o presente inesperado.
Nessa receita da vida saboreamos o paladar da mistura de amor, ódio, inveja e admiração.
O gosto amargo desta combinação estampado na tela de nossa história é um dia cinzento onde a luz do sol perdeu o brilho cintilante.
Basta esperar que o doce momento do equilíbrio, suavize o paladar aguçado do sabor da esperança.
Que não seja muito doce, para tornar o sabor repuguinante.
O equilíbrio é o ponto almejado.
A chuva que rega a semente é a mesma que destrói em tempestade.
O vento refresca e devasta.
O sol aquece, também assola.
Que sentimento perdeu o equilíbrio em nossas vidas Como neutralizar o peso do fardo Responder a essência da vida é loucura.
A vida tem suas razões onde o errado se torna certo e vice e versa.
Nesse turbilhão do mar de incertezas, ficamos perdidos com sentimento de abandono.
Em busca de segurança, somos forçados se curvar diante do criador da existência e dizer: Pai.
Deus meu, me ajuda!
Nerivaldo leite da Silva 04\02\2009

Mudanças
O rio da vida escoa no vale da mudança perpétua.
As águas que por ele passam, o fazem diferente a cada momento, impedindo que nos banhemos no mesmo rio por duas vezes.
O canal é o mesmo, mas, as águas sempre serão diferentes.
A mudança eterna das transformações confunde a percepção da razão do entendimento do ser, renovando o presente a cada momento.
Essa mudança, é a harmonia dos contrários onde tudo se transforma.
A noite se torna dia, o inverno vira verão, o frio esquenta e o úmido seca.
Neste equilíbrio dos contrários, os sentimentos da alma são como a balança que pesam as mudanças entre o amor e ódio, esperança e desespero, egoísmo e altruísmo.
O limite dos extremos movimenta a realidade pelo o fluxo perpétuo das mudanças do conhecimento.
Você é o mesmo de ontem Quem você é hoje Que mudem as águas do entendimento, mas que se mantenha o canal da certeza qual conduz as águas dos questionamentos incensáveis.
A certeza do curso do rio é a segurança que apóia a convicção da existência da finalidade do ser.
Tudo tem uma finalidade.
Quem vem ao mundo ou quem nos deixa saudade.
As derrotas ou conquistas.
Não entendendo a finalidade dos extremos, nos transformamos em águas paradas, onde, tudo é estável e estático.
São águas sem saídas onde se acumulam o vírus do ódio, da frustração, do ciúme impregnados pelo limo da destruição do preconceito.
E sua vida para, pela falta do oxigênio da caridade que tudo suporta, não suspeita mal, não trata com leviandade e não condena.
Entenda o caminho das mudanças ou se esconda nas águas da estagnação.
A realidade da harmonia dos contrários não cessa de se transformar uns nos outros.
Se tudo não cessa de se transformar, como explicar que nosso entendimento ofereça as coisas como se fossem estáveis, duradouras e permanentes Como discernir a diferença entre o conhecimento que nossos sentidos oferecem e o conhecimento que nosso pensamento alcança Nossos sentidos nos oferecem a imagem da estabilidade e nosso pensamento alcança a verdade como mudança contínua.
Aceite as mudanças e se molde às circunstâncias caso não seja possível mudá la.
Nerivaldo Leite da Silva 12\02\09