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Evolução Humana

A castração do verbo
A evolução humana ocorreu devido ao espantamento do homem em relação ao seu universo exterior, deste aspecto o questionamento buscou a experimentação e dela a firme convicção para se provar e defender teorias científicas referendados em enciclopédias, manuais indecifráveis e inacessíveis à muitos de nós, entretanto, quando hodiernamente nos defrontamos com está evolução, descobrimos o quanto o universo imaginário brasileiro foi duramente castrado por séculos de dominação.
Quando Maria Lu T S Nishimura, se coloca como personagem da própria escrita é para extrapolar e quebrar barreiras contra a hegemonia da criatividade!
Ao ser questionada quais são as minhas referências a despeito do que escrevo, afirmo que minha escrita possui a referência da consciência para a liberdade.
A minha consciência é libertária e objetiva desafiar o ser humano a se autocompor se, buscando o desenvolvimento interno dos talentos inerentes à cada um.
Se somos todos filhos de Deus, a capacidade que Ele nos dotou é para o polir contínuo de si por bem e para o bem.
Este é o real crescimento que Deus espera de todos os seres humanos, independentemente de raças e credos.
Portanto, condenar, martirizar, críticas destrutivas, boicote social e moral contra as personalidades como forma de cessamento da criatividade é castração social e humano.
Culturalmente a imposição do limite se fez pelo medo, pela punição, pela difamação, pela humilhação, pela condenação.
O limite deve existir para o mal e não para o bem.
A minha escrita é um bem, portanto, o limite cultural que a sociedade por ventura, venha aplicar sob injúria manipuladora de regras, costumes, posturas, atuações, personalidades e humores, constituem no intento o cálice da castração do verbo!

Evolução! Qual o custo da evolução de nossa espécie
Claramente a cada ano que passa nós pagamos o preço de nossa evolução.
Animais em extinção, poluição, erosões, enchentes, aquecimento global e outros tantos danos ambientais causados por aquilo que muitos consideram a evolução da raça humana.
Nosso consumo desenfreado muitas vezes daquilo que nem precisamos tem causado uma demanda excessiva de recursos, sejam eles renováveis ou não.
Estatísticas apontam que em 2012 fechamos o ano com uma população aproximada de 7,046 bilhões, segundo alguns estudiosos um número um terço maior que a população ideal para se viver em harmonia no planeta.
Isso sem levar em consideração nossos anseios por tecnologia de ponta, roupas caras, casas exuberantes, carros luxuosos e afins dos quais fazem com que nos digladiamos, humanos contra humanos, em uma batalha sem fim em busca de superioridade.
Infringimos leis que criamos em busca dessa tal harmonia, sempre justificando nossas necessidades sem medir o dano que isso nos causa como sociedade.
Vivemos uma relações de ganha x perde, quase nos esquecendo que o essencial seria um ganha x ganha, onde todas as partes ganham com nossa interação, seja ela qual for.
Nossa espécie sobreviveu à todas as adversidades encontradas no caminho por aproximadamente cinco ou sete milhões de anos, mas parece cada vez mais incapaz de viver de maneira pacífica e sustentável.
Muitas vezes culpamos nosso vizinho, mas eu não sou muito diferente, você não é muito diferente.
Quem nunca furou uma fila Quem nunca jogou lixou na rua Quem nunca se aproveitou de uma brecha para se dar bem Enfim Quem nunca justificou um erro para acalmar a consciência
Com o avanço da ciência e aumento da expectativa de vida, nossa espécie tem potencial para se tornarem verdadeiros "deuses" à longo prazo, porém me pergunto se esse longo prazo um dia vai chegar.
Somos vermes consumindo o planeta, um câncer que dilacera a estrutura que nos sustenta; devorando e defecando o máximo que podemos, antes que outra pessoa o faça.
Enquanto passarmos nossas vidas cegos para a saúde precária de nosso planeta, nossa casa, o preço a se pagar pela nossa evolução será nossa própria extinção.
Deixo aqui meu singelo pensamento de hoje.
O mundo nunca vai mudar enquanto as pessoas forem as mesmas.