Eu Escolhi ser Livre

Solteira ou em um relacionamento, a liberdade é aquilo que me move e me faz querer viver.
Eu sempre serei minha e a pessoa que estiver ao meu lado só vai somar a isso, ou então sumir da minha vida conforme os dias se passarem.

Quanto mais me conheço, menos interesse em ser de alguém eu tenho.
A ideia de amor para mim é diferente, só pertenço a mim mesma e quero que a pessoa se pertença também.
Eu acompanho, cuido e me importo, mas sufocar não é comigo.
Quero estar ao lado de quem é livre e voar também.

Eu não preciso seguir os padrões de relacionamentos tradicionais, da minha relação cuido eu e tem funcionado.
Não entendo essa ideia de amor que prende, meu amor é livre e não aprisiona quem está ao meu lado.
Se não ficarem comigo por vontade própria, é melhor que os nossos caminhos sejam diferentes mesmo, a última coisa que farei nessa vida é implorar o amor de alguém.
Eu posso não ser a pessoa mais tradicional do mundo, mas o meu amor é puro e cheio de liberdade.

Aceito o amor como o amor é, livre, leve e solto.
Quando eu voo ao lado de alguém, não me prendo e não prendo quem está ao meu lado.
Deixo as asas se abrirem, pode olhar ao redor, pode voar ao lado de quem quiser.
Eu não sinto ciúme de compartilhar, afinal nada é nosso nessa vida, nem mesmo nós mesmos.

Da minha solidão eu cuido, não me incomodo.
Sou minha e gosto disso, de ser uma loba solitária correndo por aí.
Eu escolhi ser assim, diferente das pessoas que conheço, sem me preocupar com uma companhia que não seja eu.
Eu me basto e sou a melhor versão de mim.

O amor livre não é a coisa mais simples do mundo, nem vive só de festa.
Para abrirmos mão da ideia de posse de alguém é preciso desconstruir a alma.
Com o tempo fica mais fácil assimilar as coisas, mas o ciúme vem, a insegurança surge e o amor prevalece.
O que importa para quem ama sem grades é que o parceiro esteja bem com as coisas que vocês combinaram.
Há regras, acima de tudo.
Nenhuma pessoa pode amar livremente se desrespeitar quem ama.

Eu gosto de ser uma pessoa sozinha, mesmo que algumas vezes encontre pessoas com quem eu queira compartilhar momentos.
Algumas pessoas acham que a vida a dois é necessária, eu discordo, acho que a única necessidade que temos na vida é a de água, comida e saúde.
O resto a gente inventa.
Não preciso de ninguém para ser feliz porque eu já sou.

Quanto mais o tempo passa, menos vontade de entrar em relacionamentos eu tenho.
De nada me serviria completar o outro se faltasse em mim.
Tudo bem ser assim diferente, querer estar só e se sentir bem com isso.
Muita gente não me entende, mas quando eu comecei a gostar de mim encontrei o amor que sempre procurei por aí.
Hoje, eu sou a pessoa mais completa do mundo e não preciso de ninguém para isso.

O único amor que eu preciso é o meu, sem querer fazer desfeita, mas eu estou bem assim.
Não preciso de um relacionamento porque não quero um, se quisesse eu avisaria.
O amor próprio me fez perceber que eu não preciso de ninguém além de mim para me fazer feliz.
A melhor coisa que aconteceu comigo foi me enxergar de dentro para fora e ser inteira.

Não quero um relacionamento apenas por ter um relacionamento.
Preciso de algo que me preencha, me faça sentir a vida correndo em minhas veias.
E no momento, ainda bem, esse algo sou eu mesma.
Estou sozinha e feliz, solteira por opção e livre por consequência.
Não preciso de amarras para me sentir uma pessoa completa, tenho a melhor companhia do mundo, aquela que nunca me abandonará.
Eu mesma!

Não é porque meu namoro é aberto, que meu coração não tem ninguém.
Eu amo por inteiro, amo a ponto de saber que esse espaço não precisa ser só meu.
Eu escolhi ser livre assim, sem estresse.
E quero que quem esteja ao meu lado seja livre também.

É preciso de muita responsabilidade emocional para deixar o outro ser inteiramente.
A maioria das pessoas pensam que o poliamor é baderna, coisa de criança irresponsável, mas ver quem se ama com outro alguém não é fácil.
Mas afinal, quem nos pertence além de nós mesmos Qual o problema em deixar ir e vir Se não vai fazer mal a quem amo, não me importo em deixar ser.
Poliamor não é brincadeira, é saber que nada é nosso e mesmo assim querer o bem.

Eu não sou sua, você não é meu e por isso nós nos amamos.
Você pode ficar com quem quiser, eu posso ficar com quem eu escolher e tudo bem.
O que nos afeta somos nós mesmos.
Embora as nossas regras sejam diferentes, o jogo é o mesmo.
Eu amo cada pedacinho de você e você ama cada pedacinho de mim, mas amar não é possuir.
Você pode amar quem quiser e eu ainda estarei aqui.

Eu nunca entendi a ideia de duas pessoas precisando abrir mão delas mesmas por um amor.
Aos meus olhos o amor é a totalidade, soma, multiplicação.
Eu não me importo em ser quem eu sou e acho ótimo que a pessoa que eu amo seja quem é.
E se no meio do nosso caminho encontrarmos pessoas interessantes, qual o problema de agregarmos isso a nossa vida Quem foi que disse que o amor é posse Meu casamento é fora do comum e isso incomoda muita gente, menos quem faz parte dele.

Eu poderia estar em um relacionamento se quisesse, mas eu não quero.
Eu não quero porque acredito no amor e sei que mesmo que exista algo reservado para o meu coração, essa é a hora de eu aproveitar a minha liberdade para não me sentir sufocada depois.
Muitas pessoas desperdiçam tempo com relacionamentos que não querem, por puro medo de ficarem sozinhas amanhã.
Mas a solidão não me amedronta, eu escolhi a liberdade de ser quem eu sou sem precisar de ninguém para isso.