O verão é o amor que aquece e desperta a sensualidade.
É o amor que contagia e nos torna mais alegres, festivos e cheios de vida.
O outono é o amor que não morre.
É o amor que transmite calma e suavidade.
É o amor que aguarda a chegada de um novo amanhecer.
Nascer, viver e morrer nada mais são do que ciclos de uma mesma intenção: a de existência absoluta de tudo o que fomos, somos e seremos, até o infinito inimaginável.
Me pego submerso na perfeita e inevitável ciclicidade do amor, dos amores, das experiências amorosas, dos encontros sedentos, de uma forma amorosamente poderosa, a ponto de desfazer todos os medos e libertar toda a ousadia de amar.
Nos apegamos e atribuímos pessoa e medidas ao que não nos cabe mensurar, Porque nem notamos o espetáculo que pulsa em cada um de nós.
Se sentíssemos cada ciclo, desfrutaríamos do que pode haver de mais inebriante.
O inverno é o amor que busca aconchego.
É o amor que quer estar junto, que busca a segurança do abraço.
É o amor que se prepara para o despontar das cores e da luz do sol.
O que seria do amor se não fossem as estações O que seria das estações se não fossem as flores, o sol, a chuva, o frio, o calor, o vento, as folhas, a neve, o tempo O que seria de tudo isso se não fosse o amor