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Escritores Famosos

Eu sou Mephistópheles.
Mephistópheles, é o diabo.
E todos vocês são Faustos.
Faustos, os que vendem a alma ao diabo.
Tudo é vaidade neste mundo vão, tudo é tristeza, é pop, é nada.
Quem acredita em sonhos é porque já tem a alma morta.
O mal da vida cabe entre nossos braços e abraços.
Mas eu não sou o que vocês pensam.
Eu não sou exatamente o que as Igrejas pensam.
As Igrejas abominam me.
Deus me criou para que eu o imitasse de noite.
Ele é o Sol, eu sou a Lua.
A minha luz paira sobre tudo que é fútil: margens de rios, pântanos, sombras.
Quantas vezes vocês viram passar uma figura velada, rápida, figura que lhe darei toda felicidade.
Figura que te beijaria indefinidamente.
Era eu.
Sou eu.
Eu sou aquele que sempre procuraste e nunca poderá achar.
Os problemas que atormentam os Deuses.
Quantas vezes Deus me disse citando João Cabral de Melo Neto: Ai de mim, ai de mim.
Quem sou eu
Quantas vezes Deus me disse: Meu irmão, eu não sei quem eu sou.
Senhores, venham até mim, venham até mim, venham.
Eu os deixarei em rodopios fascinantes, vivos nos castelos e nas trevas, e nas trevas vocês verão todo o esplendor.
De que adianta vocês viverem em casa como vocês vivem De que adianta pagar as contas no fim do mês religiosamente, as contas de luz, gás, telefone, condomínio, IPTU
Todos vocês são Faustos.
Venham, eu os arrastarei por uma vida bem selvagem através de uma rasa e vã mediocridade, que é o que vocês merecem.
As suas bem humanas insaciabilidade, terão lábios, manjares, bebidas.
É difícil encontrar quem não queira vender sua alma ao diabo.
As últimas palavras de Goethe ao morrer foram: Luz, luz, mais luz!!

Sou o que se chama de pessoa impulsiva.
Como descrever Acho que assim: vem me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente.
O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se trata de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos.
E até que ponto posso controlá los.
Há um perigo: se reflito demais, deixo de agir.
E muitas vezes prova se depois que eu deveria ter agido.
Estou num impasse.
Quero melhorar e não sei como.
Sob o impacto de um impulso, já fiz bem a algumas pessoas.
E, às vezes, ter sido impulsiva me machuca muito.
E mais: Nem sempre os meus impulsos são de boa origem.
Vêm, por exemplo, da cólera.
Essa cólera às vezes deveria ser desprezada; outras, como me disse uma amiga a meu respeito, são: cólera sagrada.
Às vezes minha bondade é fraqueza, às vezes ela é benéfica a alguém ou a mim mesma.
Às vezes restringir o impulso me anula e me deprime, às vezes restringi lo dá me uma sensação de força interna.
Que farei então Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente Ou devo lutar e tornar me uma pessoa mais adulta E também tenho medo de tornar me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura.
Vou pensar no assunto.
E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso.
Não sou madura bastante ainda.
Ou nunca serei.