Minha autocrítica a certas coisas que escrevo, por exemplo, não importa no caso se boas ou más: mas falta a elas chegar àquele ponto em que a dor se mistura à profunda alegria e a alegria chega a ser dolorosa pois esse ponto é o aguilhão da vida.
"Quanto eu devia ter vivido presa para sentir me agora mais livre somente por não recear mais a falta de estética "
Deixe que os outros se orgulhem do número de páginas que escreveram.
Eu prefiro me gabar das que eu li.
Não tenho mais capacidade de raciocinar, nem sensibilidade pela natureza, e os livros me repugnam.
Quando sentimos falta de nós mesmos, falta nos tudo.
Mas estou tentando escrever te com o corpo todo, enviando uma seta que se finca no ponto tenro e nevrálgico da palavra.
(Água Viva)
"Será que isto que estou te escrevendo é atrás do pensamento Raciocínio é que não é.
Quem for capaz de raciocinar o que é terrivelmente difícil que me acompanhe".
( em "Água viva".)