Era uma vez um sentimento, que de início é pequeno, quase imperceptível.
E que muitas pessoas nem dão atenção, e as que dão, nossa, parece que não sabem cuidar do pobre coitado.
Quando o Amor cisma em dar o ar da sua graça, muitas vezes alguém sai machucado.
Não deveria, né Não é ele o sentimento mais belo e forte de todos O que dá cor aos dias das pessoas O que movimenta a vida
Sabe o que pensei agora Se machuca não pode ser Amor de verdade.
Pensando bem Nada a ver, não é mesmo Quem disse que um casal que se ama não briga nunca, não se desentende, não tem vontade de mandar o outro pra aquele lugar de vez em quando Que loucura!
Voltando à história do nosso personagem principal Aos poucos, o Amor vai se mostrando em atitudes cheias de atenção, regadas de carinho e extrapoladas de frases melosas.
Até aí, normal, aparentemente.
Sabe aquela coisa de conhecer uma pessoa, achá la bonita, com papo, engraçada, boa praça (Acho que ninguém na minha idade usa essa expressão, mas isso é reflexo de ser criada com a avó Aceitável, vai.)
Como toda boa criança, o Amor vê também o lado positivo de algumas situações e sem perceber, vai amadurecendo
O Amor nos ensina a dividir, a entender, a ser pessoas melhores.
E quando entramos nesse estágio de querer ser o melhor no mundo do outro, é quando o Amor entra na fase adulta.
Lembrando que os adultos nem sempre sabem o que fazem.
No fundo, são eternas crianças.
Quando amamos uma pessoa, nos anulamos por ela.
Aprendemos, querendo ou não, a ceder em algumas situações.
Aprendemos a dizer não, a ser amáveis em momentos que antes surtávamos.
Queremos dar o nosso melhor, a nossa melhor parte.
Quando o Amor se torna um adolescente, ele, ao contrário de nós, se torna sólido.
Aprende a se doar, a entender o lado do outro, a não querer atitudes rebeldes e infantis.
Mas isso tudo não significa que ele aja assim sempre.
Está aprendendo, né É uma mudança constante.