Para que possa amar plenamente o outro, seja diferente e ame a si próprio antes de amar as coisas do mundo.
Só assim poderá se unir sem medo ao outro.
Mas não confunda isso com egoísmo e narcisismo, pois o fracasso estará esperando na esquina.
A desconfiança no amor prova que as pessoas desejam amar, mas que este mundo confuso acaba por dificultar os acontecimentos.
O amor, para ser diferenciado da maioria das baboseiras que se vê por aí, não precisa de razão.
Se alguém precisa estar certo é por que o amor ainda não se mostrou como deve ser.
Não precisar ter razão é a razão de amar.
A diferença que faz a mágica acontecer pode terminar por se relacionar com a disponibilidade de passar por momentos difíceis e continuar firme.
O amor que se vangloria das próprias conquistas e quer provar a todos que é melhor não é verdadeiramente amor, mas algum outro sentimento egoísta que deturpa com o conceito e toda a relação do casal.
O amor precisa de pureza e humildade.
Quando as diferenças são o que há de comum, o universo colabora para o encontro das almas simpáticas.
Sendo assim, ninguém precisa se desesperar e fazer escolhas erradas, pois a hora certa sempre chega.
O importante é não a deixar passar.
O afeto e o carinho são os lugares que o amor tira para o repouso.
Isso pode ser o ponto comum, logo o que realmente importa é, dentro das condições, mostrar ao outro que ele, para você, é alguém completamente diferente dos demais.
O amor à primeira vista é algo diferente e, por isso mesmo, vive sendo colocado em pedestal.
Ele é raro e muito poético, mas sem base não há sustentação.
E isso é o que realmente importa.
Por mais que a vida levada pela maioria das pessoas atualmente faça uma convergência para o extermínio do amor, isso é impossível.
Trata se de um sentimento mais forte que qualquer outro e sempre será a diferença.