Amo te para começar a amar te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar te nunca:
por isso não te amo ainda.
Não se espante se eu me demorar assim por algum tempo, respirando o teu perfume.
Vou beijar teus lábios rosados e rir feliz para cada uma das tuas sardas.
Encarar o castanho esverdeado dos teus olhos e pensar no quanto eu adoro esse papel de parede.
A cada vez que eu sussurrar ofegante em teu ouvido, eu vou estar dizendo que é aqui – até o fim dos meus dias – que eu quero morar.
Não interessa quem tu amas, onde é que amas, porque é que amas, quando é que amas ou como é que amas, o que interessa é que amas.
Lembro me, como se fosse ontem, que prometeu me segurar a minha mão e nunca mais soltar.
E que assim seja, meu amor.
Amar é encontrar serenidade nos espaços e silêncios, é não precisar de provas diárias para lembrar se de que se é totalmente idolatrado e aceito, mas carregar a paz e a certeza de uma entrega mútua que não permite dúvidas, pois é sentida em todos os lugares.
Diria que dentre dez bilhões de estrelas no céu, ela é aquela que mais brilha e mais chama a minha atenção.