Pausar a vida é dar um tempo para analisar o caminho que fizemos.
É se elevar ao topo e ver de cima da montanha o progresso que fizemos e os ajustes que precisamos realizar.
Pausar não é desistir, muito pelo contrário! É resistir, insistir e acreditar no tempo.
Ao longe, é possível ver a multidão correndo, gritando e sem rumo.
Desviar desse aglomerado exige uma estratégia única e diferente daquelas que você já usou.
A tática agora é desacelerar, esperar e aguardar.
É preciso passar despercebido, guardando em si a paz.
Parar e refletir é um exercício que pode ser um excelente início para encontrar aquela paz.
Ela pode estar escondida nas pilhas de trabalho que você acumulou, nos eventos que foi, nas dores que sentiu ou até mesmo nas oportunidades que a correria te tirou.
Descanse enquanto o mundo se destrói e reconstrói.
Faça desse momento de pausa a chance de reconciliar se consigo, com os momentos de dor e com as adversidades que surgiram ou que ainda aparecerão.
Parar é acelerar a cura e estancar o sangue, é medicar a alma.
Olhar com calma e analisar o que está acontecendo, observar os detalhes e identificar na paisagem o movimento.
Para isso, sente se, dê uma boa respirada e espere as coisas acontecerem de forma natural, fluída e verdadeira.
Repousar a alma é encontrar no mundo o seu mundo particular.
Essa dicotomia é um convite à reflexão, ao mergulho profundo em si mesmo, a uma viagem na sua vida, em que você vai revisitar aqueles lugares fechados, onde a luz parou de iluminar.
É hora de parar e abrir essas portas.
Pegue aquela bagagem de coisas que aceleram de forma negativa o seu coração e as abandone na estrada.
Pegue as mágoas, as situações mal resolvidas e as dores e trabalhe nelas calmamente.
Lapide as dores sem pressa até transformar aquilo tudo nessa obra de arte chamada paz de espírito.