Perdoar não é apenas uma palavra ou uma promessa que lançamos a partir de nossas bocas.
Perdoar está na alma, na entrega do amor, no verdadeiro desejo e na força de vontade do esquecimento de algo que o outro fez.
Perdoar a si mesmo é um ato ainda mais difícil, pois nos criticamos e nos pressionamos a todo momento.
O processo é o mesmo que perdoar o outro, já que também somos seres humanos dispostos a erros.
Não devemos deixar para amanhã o que pode ser mudado hoje.
Se o perdão foi colocado em nosso caminho, devemos entendê lo como uma necessidade de aprendizado que não pode ser deixada para o dia seguinte.
Se o perdão não for verdadeiro, devemos voltar aonde tudo começou para entender o que não foi compreendido.
Precisamos olhar o outro como a nós mesmos e entender o mais importante: somos humanos e estamos sujeitos a erros para que o amor e o aprendizado sejam verdadeiros.
Depois de perdoar, é importante que se faça uma reflexão sobre o que foi aprendido.
Anote em um papel quais foram os ensinamentos e como você se sente a respeito, depois leia em voz alta e respire fundo.
Você se sentirá bem mais leve.
Quando perdoamos, deixamos de ser vulneráveis àquela situação que nos magoou.
Mas tome cuidado, pois isso não significa que seremos insensíveis, mas que estaremos amadurecidos diante de situações que pensamos antes serem tão doloridas e difíceis.
Quando precisamos perdoar alguém, nos lembramos apenas do quanto essa pessoa nos magoou em suas atitudes ruins ou que aquele perdão é impossível, mas nos esquecemos de que também já pedimos perdão.
Errar é humano e somos todos seres humanos prontos para o aprendizado diário.
Pedir perdão é se perdoar antes e se amar antes.
Pedir perdão é um ato de coragem que liberta e traz força necessária para continuar.
Pedir perdão é necessário para o crescimento, para que a paz interior nos dê coragem para alcançar o difícil ato de pedir perdão.