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Contos Infanto Juvenis

►Passeio de Carro
Quinta feira, cinco da tarde
A chuva forte deixara muitas goteiras
O cheiro de terra molhada se espalhou pela cidade
E o sono invadiu as casas inteiras
As nuvens estavam escuras, não havia luminosidade
O sol aparecia pela metade.
Com as chaves de casa e do carro na mão,
Ao abrir a porta, escutei o rugido do trovão
Me assustei deveras, mas segui firme a direção
Estava indo de encontro com um certo alguém
Mas a chuva não havia lhe feito bem.
Ao chegar no meio fio da casa velha,
Após a baliza, toquei a campainha
Depois de alguns minutos escutei o caminhar dela
Minha querida amiga, a alegria, surgiu para a sua vinda
E ela já estava à minha espera
Dias anteriores nós havíamos combinado uma saída
Cheguei na hora certa, então partimos para a festa.
De uma estação de rádio para outro, conversamos
Com as mãos no volante eu compartilhei meu sonho
Desenhei com palavras a imagem de um lindo campo,
Com o céu embelezado pelos fogos de fim de ano,
E a luz da Lua, que reflete o azul do oceano
Da harmonia frenética dos quatro cantos.
Quase não escutei a sua voz
Ela estava muito triste
Não escondi o quanto eu estava com dó
Insisti para que se comunicasse,
Pois estávamos a sós.
Depois de tanto me evitar, ela resolveu desabafar
Em sua casa ela já não mais queria ficar
Disse para mim que já estava difícil de respirar
Não estava mais aguentando
E de lágrimas invisíveis ela estava soluçando
Com uma expressão deprimida acabei me deparando
Uma festa não seria de grande ajudar,
Por conta disso, perguntei se podíamos ir caminhar na chuva
Não sei por que disse, já que ela estava muito triste
Não iria de forma algum sair do carro
Eu confesso que me arrependi por ter perguntado,
Mas a resposta foi humilde, como um simples vaso de barro.
Foi sobre as lágrimas vindas do céu que a entendi
Iluminados pela cidade, eu a vi, sorri
Aquele rostinho tristonho se transformou em um sonho
Abracei dizendo que ficaria tudo bem
Disse ao seu ouvido que ela não ficaria sem ninguém,
Que eu sempre estaria com ela,
Que não deveria continuar cega.
Ao voltarmos para a rua da velha casa discreta,
Me foi requisitado uma promessa,
Jamais me esquecerei dela
Permanecerá até o fim a conversa que tive com ela
De um irmão para uma irmã
Eis que em meu peito rezo que ela viva bem o amanhã
Ao girar a chave, e desligar o motor,
Eis que termina um dia de dor
Que se dê início a um dia de amor.

►É Difícil Esquecer
Eu a amo ou não
Me vejo em um redemoinho,
Que tenta me enganar, não sei se sinto paixão
Os piores pensamentos surgem quando estou sozinho
Tenho medo de tomar uma péssima decisão,
E acabar magoando a quem eu possuo um desejo fixo
Ainda não sei o que me atraiu
Não saberei dizer como ela me seduziu
Posso afirmar que estou sem entender
Queria saber como ela está
Queria lhe dar um abraço, mas por quê
O que ela fez comigo para me deixar a mercê
Busco respostas, mas sempre termino batendo contra a porta
O que posso fazer se mal consigo compreender
Esqueci a namorada do passado,
Mas me vejo em similar estado, apaixonado
Talvez seja apenas carência,
Que me trata como um escravo com algemas
Posso estar delirando, talvez eu esteja em um sonho
Posso estar cego, talvez não é ela que eu amo
Quero que chegue logo o próximo ano
Mas confesso que gostaria de dizer tudo que penso,
Porém, sei que serei atropelado, por isso não me rendo
O vento que bate em mim me faz girar feito um cata vento
Giro, giro, e enquanto isso, estando só, imaginado.
"Não sei o que sinto por você
Acredite quando digo que não sei o que dizer
Quero falar, mas sei que irá me repreender
Por isso quero ser mais ágil
Não quero mostrar o quanto estou frágil."
A parte mais triste dessa história é que ela não se importa
Se realmente sinto algo, não significa nada
Parece até que voltei a ser um aluno de escola,
Apaixonado pela garota mais popular da sala
Por conta disso não confesso, é um verdadeiro martírio
Quero dizer, mas sei que serei abatido
A fonte do poder das mulheres é impossível de encontrar
Gostaria de poder sentar e falar,
Mas sei que não poderei revelar, jamais.
É difícil, ela mora perto de mim, corro risco
Preciso esquecer dela, devo andar logo com isso,
Se não eu acabarei sofrendo, cativo
Deus, me faça para com os sonhos,
Me faça não ser mais um pobre iludido
Nossa diferença é de três anos,
E mesmo assim me torno um brinquedo, me disponho
Queria um guia para me mostrar a saída,
Não vejo nem se quer uma simples trilha
Agora mais uma mulher está brincando com a minha vida
Já vive isso antes, e sei como essa história termina
Preciso urgentemente fugir desse déjà vu,
Que me persegue todos os dias.
Acho que o tempo, e a distância, podem me ajudar
Só devo continuar longe dela
Tenho que acreditar, só evitar de ver ela
Vai ficar tudo bem,
Talvez ela esqueça onde eu moro no ano que vem
Esse plano vai dar certo
Melhor eu aproveitar a festa, meu aniversário está perto
Acho que ela não sabe disso, espero.

►Eu Amava Ela
Por que eu continuo a escrever
Eu não sei o por quê
Quem me proporcionou o amor,
Já se foi da minha vida
E, ainda assim, eu continuei com as rimas
Escrevi uma dedicatória para uma menina,
Em um parque distante da minha vila
Em dois ou quinze papéis,
Disse o quanto eu a adorava,
O quanto ela era querida.
Depois que a história terminou,
Muitas lágrimas, em meu rosto, despencaram
Percebo hoje, o quanto o meu coração se isolou
Ainda estou cuidando dos machucados
Me senti um monstro sem calor
Como dizem, meu coração ficou despedaçado
Foi difícil ter que recolher os pedaços
Hoje o tempo me obrigou a esquecê la,
Já não me lembro mais os olhos da meiga condessa.
Minha vida piorou depois que nos despedimos
Não, nada mudou, só voltei a ser quem eu sou
Um garoto amigo do vento,
Que tem pesadelos sem estar dormindo
Eu era, antes dela, e voltei a ser triste
Ela foi aquele breve momento de alívio,
Aquele raro momento em que dei um sorriso,
Só isso.
Um ano inteiro,
Foi o tempo em que me senti vazio
Até tentei me acostumar ao meu novo jeito,
Mas, sentia que não havia como aguentar
Aos meus olhos eu estava sozinho
Não procurei um ombro amigo,
Eu só queria ficar encolhido, longe do perigo
E, são várias as discussões que acontecem em minha mente
A maioria argumentando se há algo de errado comigo.
Sou o que costumam chamar de aceitável
Sou o que costumam chamar de dispensável
Reciclável, agradável, temporário, etc
Sou aquele que procura a pessoa certa,
Mas que tropeça em várias pedras
Sou o que me chamam
Me amam, depois me abandonam.
Não penso em suicídio,
Penso em uma nova chance de um amor mítico
Não penso em remédios,
Só quero alguém para me resgatar do meu amargo tédio
Não quero me tornar um velho ser sério,
Só quero ter ótimas histórias para compartilhar
Só quero ser quem alguém possa se espelhar
Quero estar segurando a minha dor em mãos,
E repousar minha cabeça grisalha,
Sobre a minha paixão.

Eu não tenho, melhor dizendo: nunca tive vocação a princesa de contos de fadas, daquelas que perde o sapatinho de cristal ou morde uma maçã e cai em sono profundo a espera de seu príncipe encantado, que surge montado num cabalo branco, para ser seu salvador e viverem felizes para sempre.
Stop!!! Pare tudo
Ninguém nunca teve a curiosidade de saber como realmente seria os contos de fada depois do "felizes para sempre
Sério, na realidade os sapatos não são de cristais e nós mulheres, sabemos como um lindo par de sapatos podem fazer os pés doerem a noite toda.
Sem falar do príncipe encantado, que de tão encantado certos momentos gostariamos que eles conecem a maçã encantada e caíssem em sono profundo, só para termos um tempo para nós.
Haja paciência!
E o que fazer com os herdeiros que não nos deixam dormir a noite ou ir ao banheiro sozinha! Chamamos os sete anões
Nunca me encaixei dentro dessas histórias.
Gosto da Princesa "Valente" cabelos emaranhados ao vento, a sensação de liberdade, sem espartilhos e pés no chão.
Ela é controversa, tem seus próprios critérios e opiniões próprias.
Vai em busca do que deseja, mesmo que isso lhe cause alguns arranhões.
Mas tentou!
Eu também poderia viver o conto que foge as regras do convencionalismo"Sherek e Fionna".
Totalmente sem estereótipo e mostra a rotina do casal após o casamento.
A chegada dos filhos, a falta de privacidade, o amigo que chega nas horas impróprias! mas pensando bem da pra relevar, já que ter amigos de horas boas e difíceis é coisa rara hoje em dia.
Mas, voltamdo ao conto, prefiro apostar num sapo que me provê ao longo do tempo ser um príncipe, do que ter um príncipe que num passe de mágica "pluft" vira um sapo.
Quero meu conto moderno.
Não desejo colocar minha felicidade como responsabilidade de outra pessoa, assim sendo não aceito o mesmo.
Não desejo sapatos de cristais, nem príncipes montado em belos cavalos brancos.
Desejo sim alguém que me respeite como pessoa, que esteja ao meu lado nos momentos bons e ruins, pois a vida tem suas fases de alto e baixo.
Desejo alguém real que não reclame da minha tmp e meus defeitos.
E que juntos possamos superar todas as dificuldades que surgirem pelo caminho.
Pra que enfim possamos dizer não felizes para sempre, mas, "apesar de tudo permanecemos juntos e se amando cada vez mais".
Fim

Um menino chamado  
E tentando – ela milésima vez – ter um pouco de ti nos meus contos, percebo que o perco a cada maldita palavra, as mesmas que, por birra ou consentimento, fazem um carnaval em minha mente todos os dias.
Percebia então a minha falta de respeito com o destino não aceitando outras linhas tortas no meu caminho, justamente por me adaptar em tua linha, tão confusa, e conseguir me aninhar nela.
Desespero, talvez.
Ver te assim, tão vivo, tão morto, tão seco, fingindo prazer no nada, letargia óbvia, consciência adormecida, olhar vazio, consegui distinguir do sonho qualquer zelo que a ti já dedique, qualquer adoração maluca que, por milhas do tempo, me acompanharam feito uma máscara de porcelana.
Tinha uma boca na tua boca que não era a minha.
Você provou outro gosto, outra espessura.
Você arruinou qualquer possibilidade do nosso par – por mais sem sentido que fosse , e todos os afetos que algum dia pensei em te presentear num embrulho dourado.
Eu não chorei, porque, veja bem, por mais que sentisse a enxurrada de lembranças me dando pontapés no estômago, a fuga das borboletas, a vontade de verter tudo que um dia escapou junto com o sol naquele fim de tarde.
Apesar das pernas bambas, do caos me consumindo, do impulso insano de sair correndo e não ver, de ficar parada e aplaudir.
Apesar da inveja de quem não conheço, do sentimento de sorte por cair à ficha.
Eu descobri que eu alimentava um monstro aqui dentro, o alimentava com a tua presença, que num piscar de olhos pareceu morrer.
E ao final de tudo eu ainda conseguia sentir pena daquele menino ali tão amedrontado, tão vazio.
Ele era só um menino.
Ele era um menino tão só.
Contemplei a inexatidão dos olhos que há muito me acompanhavam nas mais diversas formas de sonho.
Eu admirava o medo transcendendo em silêncio, e posso até ousar ao dizer que eu sentia o cheiro do teu desespero e ele fedia.
Compreendi então, num lapso, que não precisaria mover um dedo, encontrar um significado para tanto desalento ou um conforto para a tua desordem.
Percebia através da nuvem negra no contorno do teu corpo que tua desconsolação iria te matar aos poucos e você iria seguir  se depredando.
Sumindo.
Virando o pó de uma biblioteca com livros sem história alguma.
E até me atrevo a dizer que Gabito Nunes lhe dedicou a frase: “Você mal deve ter uma alma, quanto mais gêmea de alguém.”.
Caiu a ficha de que eu não preciso querer o mal de quem faz isso sozinho, sem precisar de alheios. Acho que você vai me acompanhar pra sempre a cada loucura, a cada gargalhada alta.
Porque você preencheu um vazio em mim que eu nem sabia que existia, e agora eu me sinto vazia também.
Vazia de nós.
Depois de tudo, eu ainda te desejo um novo recomeço e uma nova perspectiva.
Eu te desejo um infinito mais bonito, mesmo que nunca o tenha visto.
Desejo nunca mais te ver de novo.
E pode passar quanto tempo for, eu acho que ainda vou te dedicar os meus melhores versos.
 Um menino chamado      
Desculpa, mas eu acho nem sei o teu nome direto.

Frio lá fora, café quentinho aqui dentro, páginas em branco esperando para serem escritas, contos e poemas emaranhados em minha cabeça.
Sinto me tão bem, é assim que vou dar sentido a minha vida, é dessa forma que aproveitarei meu tempo.
Quantos livros lidos, quantos textos salvos no note
É hora de deixar meus pensamentos comungarem com os pensamentos dos antigos.
Escritores, sábios, poetas sejam pacientes ensinem me a escrever, ajudem me a descortinar minhas melhores idéias.
Quero a clareza e a simplicidade em minhas frases, quero escrever de um jeito novo e original, quero pensar o que ninguém pensou, se é que isso é possível, enfim quero evadir me, extraviar me entre as linhas, transmutar me em palavras para assim ganhar sentido.
Para trás deixo as intrigas do mundo, o medo, o fracasso, as preocupações, e avante sigo, avante escrevo.
Talvez a literatura tenha como principal objetivo esse: olvidar as amarguras, vencer as decepções.
Talvez todos os escritores soubessem disso e conservassem esse segredo a sete chaves para que o mito não fosse quebrado e banalizado.
Desde a antiguidade grega, desde os escribas egípcios, desde os místicos e profetas judeus, que as palavras vêm sendo exaltadas e depuradas, e todos descobriram o poder que emana de cada sentença.
No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus, isso resume muita coisa, e hoje, para além de Saramago, de Freud, de Nietzsche, de Shakespeare o verbo ainda é o verbo e ainda encanta, elucida e exerce a potencia de ser verbo.
Estou sendo obscuro Nesse ponto prefiro ser obscuro mesmo.
Céus, montanhas, horizontes, oceanos, pássaros, sonhos, almas, gramática, descortinai o mistério, rompei o véu do enigma, o sentido da parábola.
Kafka abra as portas de seu mundo hermético.
Joyce mostre me as nuances mais secretas de seu mundo onírico, de modo que eu venha a entender o que cada símbolo traduz

Hoje em dia muitas mulheres vive de sonhos Me sinto, aliás SOU diferente!
Não acredito em contos de fadas e nem espero o príncipe numa bosta de um cavalo branco! Não espero pelo felizes para sempre, não espero aquele homem perfeito
Sei que meu príncipe não chegará em um cavalo branco para me levar para seu lindo castelo! E você mulher que está lendo isso saiba que o único ato de cavalheirismo os príncipes de hoje podem fazer é, te levar para o cafofo dele te ludibriar e
Enfim, hoje em dia existem vários "sapos" que se passam por príncipes, os cafajestes é um exemplo! Normalmente eles são encontrados em bares, baladas, festas e lugares onde são frequentados por "maripozas." Homens de bem não frequenta esses tipos de lugares, porque são honrados e não se interessam por vagabundas!
"Ahh Suelita, você diz isso porque foi muito enganada pelos cafas" Blá blá blá!
Não precisei de me envolver com um para saber que são falsos!
Garota não seja burra em achar que deixando seu sapatinho de cristal na balada que ele vai te procurar porque não vai! Não seja burra ao ponto de acreditar em qualquer canalha que encontre em baladas, primeiro estude ele e só depois se envolva!
Não acredito em príncipes modernos, porque NÃO EXISTEM e por não acreditar que eles existem, não ajo como princesa! Rasguei meu vestidinho rodado e com brilhantes, coloquei uma calça jeans e fui a luta, não sou emocionalmente dependente de ninguém!
"Que conversa é essa Quem te magoou assim menina " Ninguém, só me revolto quando vejo menininhas idiotas me pedindo conselhos para conquistar esses imbecis!
Não preciso usar máscara para agradar ninguém e nem vocês! Sejam vocês mesmo!
Mas calma isso não significa que vocês não tem que se envolver com ninguém, mas saibam pelo menos ser selectivas poha! Mesmo solteira, sou uma mulher tenho minha integridade intacta, incorruptível e é o que todas vocês devem fazer! Com essa mensagem não quero propagar a famosa frase: Não preciso de um homem! Você precisa, precisa muito, mas precisa de um HOMEM e não desses vermes que andam rondando por ai! Estudem bem o cara, saiba com que você está se relacionando garotas e fujam, sim fujam desse dito amor, que vem com segundas intenções.
como por exemplo: Ahh, se você não ficar/dar comigo é porque você não me ama!
Se o cara vem com essa conversinha já prova que é um mal carater um podre!
Existem muito poucos homens dignos e honrados por ai, mas você vai encontrar um pra sua vida, não precisa sair pegando esses lixos só pra não estarem solteiras cara e chega to falando de mais, vou parar por aqui mesmo, quem sabe um dia eu possa narrar um cotidiano menos sujo, mas até la fica ai mais um desabafo