Ela faz confusão no jardim dos fundos.
Menina perdida por metro quadrado, trazendo o encanto de mais uma estação.
É artista, é menina, é mulher.
Ela canta e encanta, e transforma com o olhar a vontade de quem quer ser e estar.
Inventa tanta coisa, um dia é fada, mas no outro é bruxa, pode ser mocinha, mas gosta de ser vilã, ela sonha, mas quase nunca dorme, vive acendendo a lâmpada de boas idéias dentro do coração.
Um sorriso na ponta de seus olhos começa sem começo e termina no fim de um arco Iris de cores imaginarias que ela inventa pra colorir minha vida.
Palavras se expressam através do seu ser, consegue mudar por dentro oq ela nem ao menos pode ver.
Termina com a sede, engrandece os meus sonhos, e acredita na magia que se esconde dentro de cada um.
É tão necessária quanto um copo de água num dia quente de verão, ou aquele cobertor quentinho quando o inverno se aproxima, é a flor da primavera e a beleza do Outono, e ainda sim é mais, muito mais.
É a figurinha premiada do meu álbum preferido, e a personagem principal do meu livro nunca escrito.
É a saudade da infância, e as boas lembranças, é o abraço de irmã mais nova, e a compreensão de velha amiga, é a felicidade de mais uma conquista, e o recomeço depois de um tombo.
É a minha realidade mais bonita, e meus sonhos mais sinceros, um motivo a mais pra se viver e lembrar que mesmo que não exista um tudo, eu ainda tenho você! (texto dedicado a Camila Crumo, irmã mais nova, velha amiga, e a menina que sempre foi beber água comigo.)