Só que dessa não se morre.
Mas tudo, menos a angústia, não Quando o mal vem, o peito se torna estreito, e aquele reconhecível cheiro de poeira molhada naquela coisa que antes se chamava alma e agora não é chamada nada.
E a falta de esperança na esperança.
E conformar se sem se resignar.
Não se confessar a si próprio porque nem se tem mais o quê.
Ou se tem e não se pode porque as palavras não viriam.
Não ser o que realmente se é, e não se sabe o que realmente se é, só se sabe que não se está sendo.
E então vem o desamparo de se estar vivo.
Estou falando da angústia mesmo, do mal.
Porque alguma angústia faz parte: o que é vivo, por ser vivo, se contrai.