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Carta de Amor para Esposa

A mulher que sabe amar é mestra do homem.
Jamais governanta.
A mulher que sabe amar não irrompe nem interrompe.
Chega suave.
A mulher que sabe amar conhece a sua superioridade e os limites desta.
A mulher que sabe amar sabe ser mãe e ser um furor na cama.
A mulher que sabe amar jamais se deixa subjugar.
Nem subjuga.
A mulher que sabe amar sabe que não basta ter razão.
Precisa saber ter razão.
A mulher que sabe amar é o ser mais elevado que há na terra.
A mulher que sabe amar cala quando sabe não ser compreendida e fala na hora certa.
A mulher que sabe amar jamais diz: eu não falei que não ia dar certo.
A mulher que sabe amar compreende os filhos e sem pretender ensina amor ao marido.
A mulher que sabe amar por ser superior não se preocupa em mandar.
A mulher que sabe amar não sabe obedecer cegamente: ou compartilha ou se separa.
A mulher que sabe amar sabe tanto de moda quanto de arte.
A mulher que sabe amar educa sem reprimir e orienta sem impor.
A mulher que sabe amar fala baixo, não usa perfumes exagerados e ama a alma.
A mulher que sabe amar conversa com Deus e partilha com a família,
A mulher que sabe amar sente sua máxima realização quando amamenta.
A mulher que sabe amar tem orgasmo, é abençoada pela bondade.
A mulher que sabe amar não faz alarde de sua superioridade sobre o homem.
A mulher que sabe amar é a responsável pela sobrevivência da espécie humana.
A mulher que sabe amar jamais ouvirá de seu marido a frase:
Eu não tenho opiniões: tenho esposa

Declaração de Amor
Tentei dizer o quanto te amava, aquela vez,
baixinho mas havia uma grande berreira,
um enorme burburinho e, pensado bem,
o berçário não era o melhor lugar.
Você de fraldas, uma graça, e eu pelado lado a lado,
cada um recém chegado você sem saber ouvir,
eu sem saber falar.
Tentei de novo, lembro me bem, na escola.
Um PS no bilhete pedindo cola interceptado
pela professora como um gavião.
Fui parar na sala da diretora e depois na rua
enquanto você, compreensivelmente, ficou na sua.
A vida é curta, longa é a paixão.
Numa festinha, ah, nossas festinhas, disse tudo:
"Eu te adoro, te venero, na tua frente fico mudo"
E você não disse nada.
E você não disse nada.
Só mais tarde, de ressaca, atinei.
Cheio de amor e Cuba,
me enganei e disse tudo para uma almofada.
Gravei, em vinte árvores, quarenta corações.
O teu nome, o meu, flechas e palpitações:
No mal me quer, bem me quer, dizimei jardins.
Resultado: sou persona pouco grata corrido a gritos de
"Mata! Mata! " por conservacionistas, ecólogos e afins.
Recorri, em desespero, ao gesto obsoleto:
"Se não me segurarem faço um soneto"
E não é que fiz, e até com boas rimas
Você não leu, e nem sequer ficou sabendo.
Continuo inédito e por teu amor sofrendo.
Mas fui premiado num concurso em Minas.
Comecei a escrever com pincel e piche num muro branco,
o asseio que se lixe, todo o meu amor para a tua ciência.
Fui preso, aos socos, e fichado.
Dias e mais dias interrogado:
era PC < PC do B ou alguma dissidência
Te escrevi com lágrimas, sangue, suor e mel
(você devia ver o estado do papel)
uma carta longa, linda e passional.
De resposta nem uma cartinha
nem um cartão, nem uma linha!
Vá se confiar no Correio Nacional.
Com uma serenata, sim, uma serenata
como nos tempos da Cabocla Ingrata me declararia,
respeitando a métrica.
Ardor, tenor, a calçada enluarada
havia tudo sob a tua sacada
menos tomada pra guitarra elétrica.
Decidi, então, botar a maior banca no
céu escrever com fumaça branca:
"Te amo, assinado.." e meu nome bem legível.
Já tinha avião, coragem, brevê tudo para
impressionar você mas veio a crise, faltou o combustível.
Ontem você me emprestou seu ouvido e na discoteca,
em meio do alarido, despejei meu coração.
Falei da devoção ha anos entalada e você disse
Disse "eu não escuto nada".
Curta é a vida, longa é a paixão.
Na velhice, num asilo, lado a lado em meio a um silêncio
abençoado direi o que sinto, meu bem.
O meu único medo é que então empinando a orelha com a
mão você me responda só: "Heim "

O Casamento
Pois é
Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas.
Se eu soltar, ela vai às compras.
Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrico.
Então ela disse: 'Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar'.
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Eu me casei com a 'Senhora Certa'.
Só não sabia que o primeiro nome dela era 'Sempre'.
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa.
É que não gosto de interrompê la.
Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: 'O que tem na TV “E eu disse 'Poeira.”
No começo Deus criou o mundo e descansou.
Então, Ele criou o homem e descansou.
Depois, criou a mulher.
Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.
Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá lo.
Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim.
Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei a sentada na grama alta, ocupada em podá la com uma tesourinha de costura.
Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa.
Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dente e lhe entreguei.
Quando você terminar de cortar a grama, ' eu disse, 'você pode também varrer a calçada.
'
Depois disso não me lembro de mais nada.
Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida'.
O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido

A ratoeira
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa
abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
" Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!! "
A galinha, disse:
" Desculpe me Sr.
Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
O rato foi até o porco e lhe disse:
" Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!! "
" Desculpe me Sr.
Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."
O rato dirigiu se então à vaca.
Ela lhe disse:
" O que Sr.
Rato Uma ratoeira Por acaso estou em perigo
Acho que não! "
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a
ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro,ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá la.
Para alimenta los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos."