A apologia do capitalismo contra o socialismo é fútil e vazia se não levar em conta a crítica do capitalismo empreendida em três fronts principais: (a) a tradição marxista; (b) o socialismo nacionalista ítalo germânico (aparentado ou não ao nazifascismo); (c) a literatura católica (Chesterton, Bloy, Péguy, Bernanos e tutti quanti).
Dedicar uns três anos ao estudo dessas fontes não faria mal nenhum aos liberais mais assanhadinhos.
Todo idiota acredita piamente que qualquer corrente de pensamento que ele desconheça e da qual não ouça falar na mídia todos os dias já está, por definição, “superada”.
Um dia darei um curso sobre as tradições anticapitalistas.
Vocês ficarão impressionados não só com a riqueza de idéias aí contida, mas com a superficialidade da resposta liberal.
Depois de haver absorvido esse material, continuo cem por cento pró capitalista, com uma diferença: eu SEI das responsabilidades envolvidas nisso.
Liberalismo, em noventa e nove por cento dos casos, consiste em estar a favor da coisa certa pelos motivos errados.