Não era só nas festas e na noite que nos divertíamos, qualquer hora era hora, qualquer dia era dia para “badalar” em casa.
Poucos casais devem saber fazer isso como a gente, aposto! Uma grande balada de apenas dois convidados, e sempre com final feliz.
Muitas coisas aconteceram embaixo do edredom.
Uma das mais aconchegantes eram os filmes.
No friozinho, não tinha melhor pedida, exceto pela razão que fazia as sessões de cinema nunca chegar ao final
Haja energia para apagar tanto fogo! Depois de finalizadas as “atividades”, era hora de uma boa soneca, de conchinha, claro! Conforto e carinho em um abraço que mais parecia um nó humano.
A cada dúvida, insegurança, dificuldade ou fracasso, a sensação de sempre poder contar com você era reconfortante.
Fomos cúmplices, parceiros durante o tempo que passamos juntos, e isso permitiu que esse período fosse tão longo quanto deveria.
Isso nós fizemos.
Lembra como a gente era quando começamos a ficar juntos Como estamos mudados, né Evoluímos, somos pessoas melhores.
Isso você deve a mim e eu a você, juntos crescemos demais! Obrigado.
É o que era para ser, o ciclo acabou, sem crises.
Tivemos sim, o inevitável trauma, mas com muita transparência, respeito e honestidade.
Ficaram as boas lembranças e a admiração pela pessoa que dividiu parte de sua vida comigo.
Passamos muitos, em casa, dentro de quatro paredes, na rua, caminhando, em parques, zoológico, restaurantes, festas, carnavais, verões, invernos, outonos, primaveras.
Tudo isso ficará na memória, como ótimos momentos que passamos juntos.
Não trocaria por nada!
Um verdadeiro ritual que começava com a escolha do prato, ia até a compra dos ingredientes e chegava à cozinha.
Eram só conversas e risadas, até terminarmos de fazer tudo e saborearmos uma bela refeição!
Coisa de solteiro Não se a gente sabe curtir, né E a gente sabia como ninguém, sem passar do ponto.
Quase toda noite que a gente saía, éramos o casal da festa, todos reconheciam e viam o quanto a gente se dava bem nesses ambientes.
Só de lembrar, já dá vontade de rir.
A atração era fatal.
Muitas vezes, não aguentávamos quinze minutos de filme e já estávamos partindo para os “finalmentes”, tinha coisa melhor Quando o fogo acendia, queimava ardentemente e só nos restava trabalhar duro para apagá lo.
É o que mais fazíamos, sem nenhum peso das temidas DR’s.
Independente do assunto, fosse sobre nosso relacionamento ou qualquer outra coisa, as conversas sempre eram gostosas, uma ótima maneira de passar o tempo juntos.
Não adianta tentar explicar, e nem brincar assim com outra pessoa.
Muito do que a gente fazia era só nosso e vai continuar assim.
Mesmo que seja só na lembrança, o que é nosso é nosso e ninguém mais tasca.