As Vezes você Precisar Parar e Respirar

A gente se preocupa demais em como está a relação com o amigo, namorado, pai, mãe, tio, primo, vizinho E não é que elas não sejam importantes, elas são e, inclusive, nos constroem enquanto pessoas sociáveis, que têm relações importantes com quem amam.
Mas cada um desses relacionamentos com alguém, próximo ou não, é reflexo de um primeiro, que a gente precisa cuidar antes de qualquer outro: o nosso próprio.
Afinal, nós refletimos aquilo que os outros veem!

Controle o seu tempo! Não como quem cronometra avidamente tudo o que faz, mas como quem se conhece o suficiente para se equilibrar em tudo aquilo que se proponha a fazer.
Saiba quanto você gasta em cada tarefa do seu dia a dia para que consiga parar e respirar de verdade, com foco em se fazer bem.
Nesse caso, nem vale nos próximos cinco segundos pensar na tarefa seguinte.
Desligue se um pouco das tomadas do mundo para plugá las em seu coração!

Sim, faça aquilo que você aprendeu desde pequeno com os colegas no lanche da escola.
Reparta, divida! E faça o também com os problemas.
Você vai doá los a alguém para que o resolva para você Provavelmente não.
Mas é que, na maioria das vezes, os maiores problemas que nós pensamos enfrentar só são grandes demais porque nós ainda não os partimos, não os vivemos passo a passo para que possamos chegar ao fim: faça pequenas tarefas que direcionem a um grande objetivo final.

Você não precisa estar sozinho quando para.
Não é errado querer convidar um amigo para um café ou para um momento de boa conversa, para um passeio divertido ou para fazer nada.
Respirar nem sempre significa estar só, e é claro que está tudo bem se você precisar disso também.
Respirar significa ouvir um pouco mais todas as nossas próprias vontades, voltar o tempo para alguma atividade que nós queiramos muito fazer ou para compreender o conjunto que somos: corpo, alma e coração.
Cuidar nos é algo extremamente necessário, pois nunca é demais lembrar: só conseguimos oferecer ajuda e apoio ao outro quando estamos em harmonia com nós mesmos.

Está mais do que permitido que sonhemos, isso nos faz mais motivados, até mais próximos daquele objetivo a que almejamos tanto chegar.
Mas é preciso que nós falemos e também escutemos a verdade que diz o nosso coração.
Não façamos demais além daquilo que sabemos que são os nossos limites, de ações e de sentimentos também, é importante destacar.
Até porque nem sempre a nossa parada precisa ser física, ou nem só sentimental.

Nós distribuímos as funções e atribuições a nós mesmos.
Sim, porque quando alguém nos incumbe de realizar determinada tarefa, nós não precisamos de tudo aquilo que carregamos para realizar.
É que, antes mesmo de colocar o pé no acelerador e dar início a tudo, nós já testamos o freio, já deixamos de acreditar e já não achamos que podemos tanto quanto quando começamos.

Nem mesmo para pausar é preciso fazê lo bruscamente.
Muitas das vezes, nós nos concedemos uma pausa da vida rotineira somente quando somos obrigados por algum acontecimento: viagens urgentes, por estarmos doentes, por um cansaço que já está desproporcional àquele costumeiro.
Por isso, desacelerar é permitir um pouco mais a nós mesmos: dê uma pausa, ouça sua música favorita e cante junto, veja um filme que te anima, viaje para algum lugar que não conhece ou só respire fundo e concentre se no seu objetivo principal, o maior de todos: viver.

É importante que a gente saiba: o fundamental não está em ser o primeiro em fazer determinada tarefa ou em fazê la tão rapidamente para que possamos assumir a próxima sem demora.
É necessário que, em cada fazer nosso, consigamos compreender cada objetivo, aplicá lo com alguma finalidade que nos seja benéfica e fazê lo sempre com bastante calma, com tempo para pensar, pausar e prosseguir.
Nós não precisamos parecer maquinários de ações sucessivas, mas as nossas tarefas precisam de humanidade em seus conteúdos, sejam quais forem.