Amadurecer não significa, necessariamente, envelhecer.
Tanto é que ao longo da vida conhecemos várias pessoas já velhas em idade, mas ainda pouco amadurecidas, com atitudes que não convinham com a idade.
Amadurecer é mais um processo interno do que externo.
Amadurecer é, afinal, olhar para trás e entender o que todos aqueles acontecimentos causaram em sua vida.
É perceber você mesmo, sozinho, as coisas nas quais precisa melhorar, mudar ou se adaptar.
É querer mudar para o seu bem, o bem do próximo, o bem de quem vier.
Quando sei que amadureci Quando vem aquela sensação de leveza, quando o peso nos ombros parece ter ido embora Ou quando olho para trás e me sinto feliz por tudo que vivi, independente de ter sido bom ou ruim
Amadurecimento não cresce gradativamente em relação à idade.
Adquirimos esse amadurecer com o aprendizado, com as vivências, com as coisas que presenciamos.
São as nossas experiências que nos fazem crescer e não o tempo que vai passando.
Dizem que algumas pessoas só amadurecem “na marra”.
E por isso é que acreditam que o “amadurecer” em nada tem a ver com a idade.
É mais coisa de tempo, de experiências vividas, de situações marcantes, de fatos decisivos.
Cada um tem o seu tempo.
Amadurecer não significa apenas crescer, mas também aprender.
Obter um olhar mais apurado, mais sensível ao que acontece ao redor.
É também se tornar uma pessoa mais sensata, mais calma, menos desesperada.
Adolescência tardia existe, assim como adulto precoce.
As pessoas são complexas demais e muito únicas para querermos delimitá las dentro de padrões.
Tudo tem o tempo certo para acontecer, não importa o quanto possa demorar.
Amadurecer é também saber perdoar, não guardar raiva, entender que, às vezes, é melhor tocar a vida do que ficar remoendo o que já passou.
Mais do que um ato de maturidade, é um ato de sabedoria.