Como posso compreender isso que nunca tive Como posso querer algo que não sei como é Parece me tão confuso isso que a gente chama de amor. Essa chama que a gente acha que arde no peito (ou será na cabeça ). Nunca senti, mas sei como é. Sei que quero mesmo sem nunca ter visto. Apenas sei.
Amar é sentir toda imensidão que há no outro. É buscar no “nós” um infinito que parecia restrito no “eu”. Querer ampliar a gama de possibilidades que se estende na nossa frente e compreender que, em algum momento, esse amor chegará e dará certo.
Quero um amor que se lembre de mim. Um amor que cuide para que o nosso infinito seja eterno. Um amor que cuide para que sejamos felizes. Um amor pelo outro e não por mim. Que acrescente coisas boas na minha vida e sorrisos no dia a dia.
Amor tem que fazer a gente se sentir plena. Tem que alegrar o coração e encher o peito de confiança. Amor tem que trazer plenitude de uma vida pacata e cheia de afeto. Amor é segurança e é exatamente pelo que espero nessa vida.
Quero criar expectativas sobre o beijo que ainda não te dei. Quero imaginar a gente de mãos dadas na praia e seu sorriso transbordando alegria. Quero esperar o melhor de você, o melhor de nós. Esperar que, não importa quanto tempo passe, nós estejamos juntos e felizes nesse mundão.
Seja você mesmo sempre. Aceite suas qualidades e mesmo aqueles defeitinhos que te incomodam em si mesmo. A vontade de amar mais e mais só cresce a partir do momento em que conseguimos amar a nós mesmos – é no amor próprio que descobrimos como amar o outro plenamente.