A árvore da vida
Cada qual de nós se vangloria
No íntimo de nossa austereza.
Eu abro mão da minha nobreza
E da vão coroa que me contagia.
Muitos, reverenciam as riquezas.
Poucos, prezam pela sabedoria.
Uns: os prazeres, em prol da alegria
Outros, exibem as suas belezas
Há outro grupo social Audácia
Que fogem dos padrões estilares,
São um brilho solitário, estrelares,
A luzir a mansidão e a perspicácia.
Apartados do inverossímil, este liame
Possuem por virtude mor primordial:
A fé no Deus vivo, sem longitudinal,
São o povo eleito, como de ditame
São como árvores do jardim do Éden
E que não se mede pela dimensão
Pela sua beleza, força, ou, extensão
Mas pelos frutos.
E que, este gérmen
Cresça vigorosa, e nunca exangue.
E que seu legado seja impostergável
Oxalá que seja assim, irrefragável
Em cujo adubo são gotas de sangue.