Thomás Fioreze

Dois Seres
Dois Seres que conheceram o fascíonio do amor,
e se deslumbraram com a face do novo,
dois seres que conheceram a deslumbrante vertente da alma,
a de encontrar no outro, a iminente e bela paixão.
Dois seres, que a cravos foram feridos,
mas não deixaram de produzir o néctar da esperança,
e em meio a invernos emocionais,
conhecerão o iluminado e aquecido verão da novo.
Dois seres, que começaram a caminhar juntos,
mas tropeçaram em si mesmos,
por não medir a demasiada dimensão dos seus sentimentos,
que abraçados, foram jogados ao chão, pela força arrebatadora deste amor.
Dois seres que separados foram, por coisas, daquela iminente paixão.
Mas, esses dois seres,
continuaram preservando aquele néctar.
E com a esperança cultivada, suportaram a forte dor dos cravos da saudade,
e depois do inverno, se unirão novamente, começando um novo verão.
Esses dois seres, radiantes, bradam,
a doce e renovada descoberta desse amor de duas paixões.

Respostas ao Amor
A intensa radiação do seu corpo,
atrai o meu, aos gritos.
Começando pelo flerte insensível dos seus olhos,
que objetivamente me arrebatam.
Suas expressões, refletem em mim,
o deslumbrante mistério do seu ser.
Escrevi diversos versos sob linhas tortas,
tentando explicar a volta desses sentimentos,
e acabei por me perder nas curvas do seu corpo.
Mas, para me encontrar em você, iria onde fosse.
Seu jeito de menina, em pele de mulher,
hoje irriga a minha mais ardente paixão.
Ah, seus sorrisos, então, esses assassinam vivas,
as minhas tristes emoções.
No seu doce, se foi todo o meu amargo,
você me revelou um sabor desconhecido pelo paladar de m'alma.
Ao dormir os seus sussurros, em sono, meu sonho,
ao acordar o seu toque, e no amanhecer, renovação.
Vem, ilumina me com o seu brilho.
Me faz reluzente como a sua luz,
E quando, então, incendiar com seu reflexo, os meus sentimentos,
eu te darei as respostas, de todo esse amor.

Momentos Invernais
Emoções sinceras, em versos de inverno,
revelam o novo caminho.
Quem o percorre, precisa estar aquecido
com a faísca da serenidade.
Não deve esquecer o medo da frieza,
que só o verão da alma retira.
Mas, os andarilhos da emoção,
sabe sentir, o que não sente, quem não caminha.
Esse caminho não é só mais uma jornada,
é a corrida do ouro da felicidade,
que se esconde por detrás da névoa, que cerca
o viajante da emoção, no inverno frio da alma.
É a busca dos louros da vitória,
pra um coração que sabe amar.
Dois viajantes percorrem o mesmo caminho,
dividindo as trilhas invernais, desvendando esperanças,
e reciprocamente, se aquecendo do calor de seus corpos.
São os que caminham sem medo, e sem pressa do novo renascer,
do verão do próximo amanhecer.