Tatyane Diniz Viana

O que me motiva escrever tudo isso é o não dito, o que eu queria dizer e não disse, o falar e calar ao mesmo tempo.
Sentimentos apavoram o meu coração.
Mas, como casulo ainda permaneço guardando tudo dele em mim!

Guardanapo 7:
O branco do olho da menina
insiste em pousar sobre a delicadeza
de sua borboleta viril.

Dou uma segunda vida
a mim mesma.
Entre
disfarces e fantasias
ainda sou eu mesma.

Quem sou eu
Alguém de carne e osso buscando a cada dia ser eu mesma.
Ainda não consegui trilhar uma composição de como uma pessoa possa ser.
No teatro da vida há muitos disfaces.
Use o seu: Seja sempre você!

Deixo que pintes
Uma música qualquer.
Com baladas românticas
Porque seu amor vale
Qualquer tom musical.

Perder é a capacidade
De ganhar e nunca desistir
de suas atitudes.

O discurso amororo do homem é acumular riquezas para conquistar uma mulher

Fui durante 5 meses muito feliz no chão de minha sala de aula.O contrato de afeto e confiança que firmei com os meus alunos.
Das horas em que parei minhas aulas para conversar sobre a vida.
Para falar pra eles que ainda é possível sonhar com uma vida mais digna.
Sim, foi um contrato de respeito à eles e com os outros, da sociedade que eles partilhavam naquela sala quadrada de círculos, da continuidade da vida e respeito às suas indiferenças.

Guardanapo 4:
Não adiante pedir
não adianta falar
a vida pede e fala
precisamos romper com
os tratados que sufocam
a nossa mente.

Ei, segunda observei que a manhã se
apaixonou pela tarde mas a tarde é apaixonada pela noite.
E por conseguinte a noite ama a madrugada que gosta da manhã!
Que confusão de sentimentos Preso está o dia tanta oscilação
Um ciclo uma verdade uma cor e um nome.

Procuro em você o que outro
me proporcionou.
E insisto em
meio ao vão; Pela distância e
frieza estampada no silêncio
do teu olhar.
És falso e
não sabes disfarçar.
Quero esquecer os dois!

Preciso de alguém
Que me ame em silêncio
Que me necessite como
Uma droga
Algo raro, especial de se encontrar.
Que droga da obediência!
O que quero é ser amada
Como toda Ciência.
Obra fixa, inusitada.
23/09/2008.