Cansei, cansei, cansei.
Cansei de acreditar Que amanha será melhor
Cansei de acreditar Que os sonhos irão se realizar
Cansei de acreditar Que o mundo vai melhorar
Cansei de acreditar Que não a impossível
Cansei de acreditar Em falsas verdades
Cansei de acreditar Em doces mentiras
Esperança, esperança.
Deveria ser a primeira que morre
Não ficaria amarado a uma vida ilusória
Submetido a credos e crenças
Que não mostra nada mais que
A fraqueza de o meu próprio ser
Debilitando um espírito livre
Acorrentado por um corpo mortal
Fazendo me chegar a um juízo fatal
O limite entre ter ou não
Sanidade mental suficiente
Para distinguir o real do irreal
Podendo alternar minha conduta
Promovendo me um estado de espírito
Fundamental para própria sobrevivência
Sendo assim resta me apenas
Dar um sorriso para o criador
Ao qual peço
Permaneça em mim
Es a única razão que me permite acreditar
Que eu existo Ainda existo