Baile de mascaras
A vida é curta de mais para se perder tempo com bobagem.
Se não tem como passar por essa terra sem
As “dores dos espinhos”;
As “amarguras do amor”;
A “tortura da incompreensão”
E as “pedras no caminho”.
Evite sofrer por coisas
Que poderiam ser resolvidas com
uma simples conversa,
um breve bom dia
um sorriso (mesmo que amarelo)
ou uma pitadinha de tolerância.
Mas, na verdade tem se um prazer enorme em sofrer;
Algumas dores, achamos até que merecemos.
E vivemos assim,
Em um eterno baile de mascaras
Usamos mascaras para sociedade
Usamos mascaras para nossa família
Para nossos amigos
Para Deus
E até para nós mesmos
( principalmente para nós mesmos).
Em um eterno medo de mostrar
Quem realmente somos,
E de não ser aceito como se é.
Falamos e agimos impulsionados pela conveniência.
E aquilo que deveria ser dito
Engolimos pela “sobrevivência”.
E por a vida não passar de um sopro
Por que não tentamos
Falar
Agir
Ser
Viver
Com menos teatro
Não haverá outra chance;
Aqui tudo começa
Aqui tudo acaba,
E aqui mesmo a mascara se desfaz.