Agreste
leito seco,
em passo lento,
tormento
ausência
cicatriz
violento
clemência
minha demência
margeia,
a pequena veia,
enfeia
areia
seca,
o vento,
o cisco,
o olho,
a lágrima
culpa do vento
Eu quero voltar
pra matar a saudades,
reviver o revivível
diga me que isso é possível.
Não quero o invisível,
tampouco o indizível
só quero aquele momento
perdido no tempo
só quero voltar
e
matar a causa desse sofrimento.
Deserto.
Multidão.
Solidão
Falta tu por perto.
Saudades.
Passado que não passou.
Não saber onde tu estás.
Tu não saber como estou.
Silêncio.
Ausência de ti.
Saudades que me mata devagarinho
meu balão de oxigênio falta tu aqui.
Quantos versos escrevi
sobre a saudades que de ti senti
Perdi a conta
infinito de ponta a ponta.
Hoje passou
o amor que era acabou
Virou poeira no vento
não há em mim de ti um único pensamento.
Hoje minha única saudades é do que contigo não vivi.
Hoje quando abri meu e mail meu rosto se iluminou.
Boas notícias minha amiga perguntou
Sim, sim respondi eu ainda não abri, mas sim, sim boas notícias.
Era um e mail do meu bem querer.
E ele pode me mandar e mails em branco que boas notícias sempre vão ser.