Rodrigo Soares de Almeida

Poderia
Poderia o amor estar bem em minhas mãos,
e ao mesmo tempo a kilometros de distancia de mim
Poderia o amor estar em minhas memórias, dentro de mim,
e ainda assim oculto pelas sombras do esquecimento
Poderia o amor estar ao alcance do meu toque, porém,
tendo outra pessoa já o tendo pego para sí
Poderia eu encontrar o amor mesmo tendo passado perto
tantas vezes e o destino cruelmente o tirado de mim
Poderia eu, um dia encontrar minha Julieta, e assim dar
algum sentido à essa coisa miserável que chamo de vida

Destino
Por quê
Por quê
Por quê Destino
Por que de mim afastas o amor
Será que não sou digno de amar
Será que não sou digno de ser amado
Ou es tu o problema
Destino cruel
Que de um jovem amante tira a chance de amar
Será que quando jovem perderá um amor
E assim a todos sua tristeza passou a espalhar
Ou serei eu
Pobre de mim
A mim o amor é como uma criança travessa
Bate em minha porta e então sai correndo
Sempre perto
Mas nunca ao alcance
Será que por ventura do que chamam de destino
Estaria eu fadado a caminhar sozinho pela eternidade
Sempre perseguindo o amor, mas sem nunca o alcançar

Sem ti
Teus olhares me cativam
Teus sorrisos me motivam
Tua beleza me alimenta.
Queria tanto com meus braços à ti envolver
Queria tanto com meus lábios aos teus beijar
Queria tanto que pudesses me amar.
Mas tu não a mim pertences
Teu coração está fora de meus domínios
E apenas agora percebo isso.
Esperança
Ah, esperança que tanto alimentei
Por que me abandonaste neste momento
Tu esperança, que me fizeste acreditar
Agora me abandona, no momento que mais necessito
A quem irei recorrer quando os lábios dela ao de outro tocarem
Como poderei seguir em frente
Sendo que nos braços de outro ela repousa
Sabendo que seu amor a outro pertence
E não mais a mim.