A paixão é o rascunho do amor.
É a face psicopata da felicidade,
entorpecida pela ansiedade, embriagada pela vaidade.
Compreendo o tempo em que vivo,
mas no meu tempo de compreender.
Sou egoísmo, vaidade, herdadas da imperfeição,
mas não derramo hipocrisia nessa minha bipolaridade,
que as vezes me sensibiliza com doses de bondade.
Não faço questão dos rótulos de equilíbrio, dado aos "racionais", pois estes sofrem atrás das grades de si mesmos.